
Pertencer aos corpos dirigentes do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo (CCLB) é uma honra que carrega consigo um forte senso de responsabilidade, pertencimento e compromisso com a preservação, promoção e valorização da cultura luso-brasileira.
Desde 2023, ao fazer parte dessa instituição, sinto que ocupo uma posição estratégica em uma das entidades mais representativas da comunidade portuguesa no Brasil — especialmente no Estado de São Paulo —, onde há uma das maiores concentrações de descendentes de portugueses fora de Portugal.
Ser membro do CCLB significa atuar ativamente na articulação entre as comunidades portuguesa e brasileira e contribuir para a memória e o futuro dessa relação, mantendo viva a herança portuguesa e adaptando-a aos tempos contemporâneos. Aí, também se exerce um papel de “ponte viva” — entre a tradição e a inovação, entre a pátria de origem e a terra de acolhimento, entre o passado construído com esforço e o futuro que se quer pleno de identidade e de oportunidades.
É um espaço onde se compartilham sonhos, onde se cultiva a memória e se amplia o sentido de comunidade. Fazer parte do CCLB é, ainda, um reconhecimento público de liderança, dedicação e engajamento cívico. É estar entre aqueles que assumem a responsabilidade de representar a comunidade e de trabalhar por ela com dignidade, respeito e visão de futuro. É inspirar outros a também contribuírem para a construção de uma sociedade mais plural, consciente de suas raízes e orgulhosa de sua diversidade.
Em tempos de globalização e mudanças culturais rápidas, pertencer a uma entidade como o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira é reafirmar que as identidades partilhadas têm valor, têm voz e têm espaço no presente e no futuro do Brasil e de Portugal.
Pertencer à diretoria do CCLB, como é o meu caso, é muito mais do que exercer uma função representativa: é assumir um papel ativo na construção de pontes entre povos, culturas e instituições, com implicações não apenas culturais e sociais, mas também políticas e diplomáticas. Trata-se de uma posição estratégica dentro de uma estrutura que atua como elo entre a diáspora portuguesa e o Estado português, ao mesmo tempo em que promove a integração com a sociedade brasileira.
Dessa forma, tenho o privilégio de pertencer a um grupo seleto de personalidades que tomou nas mãos a responsabilidade de fortalecer o sentido de pertencimento dos luso-brasileiros, honrando a trajetória de milhares de imigrantes portugueses que ajudaram a construir São Paulo e o Brasil.
Mas essa responsabilidade vai além, atuando como guardiã e promotora de uma identidade cultural que se renova constantemente através de eventos, projetos educacionais, ações comunitárias e atividades voltadas para as novas gerações. O CCLB não apenas preserva o passado — ele projeta a presença portuguesa no Brasil como uma força viva e relevante no presente e no futuro.
É um espaço de representatividade na diplomacia cultural, que tem peso nas relações bilaterais entre Brasil e Portugal. Essa representatividade ganha ainda mais importância em momentos políticos decisivos, como eleições portuguesas — quando o Conselho participa ativamente na mobilização do eleitorado no exterior, defende a ampliação de direitos de participação política e luta por melhorias nos serviços consulares.
Assumir um cargo na diretoria do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira é também aceitar o desafio de liderar em um mundo cada vez mais multicultural e dinâmico, requerendo sensibilidade histórica, competência institucional e capacidade de diálogo com diferentes esferas de poder — públicas, privadas e comunitárias.
Além disso, é um espaço de visibilidade política para os luso-brasileiros, que têm, por meio do Conselho, uma plataforma legítima para expressar suas demandas, suas aspirações e seus valores.
Pertencer à diretoria do CCLB, atualmente comandada pelo empresário português Sr. Antero Pereira, é, junto a ele e aos restantes membros, ocupar uma posição de prestígio, mas, acima de tudo, de responsabilidade cívica e cultural. É ser parte ativa na preservação da memória luso-brasileira e, ao mesmo tempo, um agente de transformação, capaz de unir tradição e modernidade, identidade e diversidade, cultura e diplomacia.
Num tempo em que o mundo clama por pontes, diálogos e raízes firmes, o CCLB se reafirma como um espaço político-cultural fundamental para o fortalecimento da comunidade portuguesa em São Paulo — e para a renovação dos laços entre Brasil e Portugal.