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Vereadores autorizam compra de terreno para construção da nova câmara municipal, com PT votando contra

27 Jan 2010 - 13h59Por Redação São Carlos Agora

Por Bill Moreira/Jornal A Folha

A sessão de ontem (26), da Câmara Municipal foi marcada por discussões de caráter político entre vereadores e protestos do líder do prefeito no legislativo contra a apresentação de projetos poucos minutos antes do inicio da sessão. A sessão ordinária também autorizou a compra do terreno onde será construída a sede do legislativo, na Rua Sete de Setembro, em frente ao Edifício Euclides da Cunha, onde as sessões da Câmara são realizadas atualmente.

A verba de R$ 700 mil consta do Orçamento Municipal para 2010, mas necessitava de autorização dos vereadores para que a compra do terreno pudesse ser efetuada. A área fica onde funciona o estacionamento e a biblioteca da Câmara Municipal. O Projeto foi aprovado por sete votos contra três, os vereadores da bancada do PT. José Alvim Filho (Dé), e Ronaldo Lopes e ainda o vereador Equimarcilias Freire do Democratas votaram contra o projeto. As obras do novo prédio têm previsão de início para 2010, mas a conclusão deve acontecer apenas em 2012, quando novos vereadores serão eleitos.

Nas questões políticas, a sessão foi marcada pela discussão entre o vereador  Equimarcilias Freire (DEM) e José Luis Rabello (PSDB), sobre o envio de verbas federais a São Carlos por intermédio do deputado federal Lobbe Neto (PSDB). Freire afirmou que os “recursos trazidos para o município pelo deputado foram poucos”. Em resposta, Rabello perguntou por que as obras de asfaltamento no Antenor Garcia ainda não foram iniciadas, já que foi liberada verba de emenda do parlamentar. O vereador do PSDB quer saber se há ingerência política para que a obra não seja iniciada.

A surpresa da sessão foi a crítica do vereador e líder do Prefeito, José Alvin Filho (Dé), aos projetos de interesse da própria Prefeitura que chegam para discussão e votação poucos minutos antes do início da sessão. “O projetos não podem ficar perdidos em secretarias, para depois chegar correndo, para chegar as 18h15 e dar entrada na casa. Isso nós não podemos admitir”, diz o vereador.

Dois projetos que chegaram  poucos minutos antes do início da sessão: o que autoriza a compra do terreno e o que trata de um convênio entre Ministério da Agricultura e Secretaria Municipal de Agricultura para manutenção do restaurante popular localizado em Cidade Aracy. O projeto que prevê o repasse de  R$ 140 mil para o restaurante, tinha como data limite para aprovação 31 de janeiro. Caso isso não acontecesse, perderia a validade e a verba não seria repassada. Segundo requerimento apresentado pelo vereador do PSDB, Dorival Antonio Mazola Penteado, os salários dos funcionários que prestam serviço no restaurante já estão atrasados pela falta de repasse das verbas.

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