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UFSCar convida homens e mulheres com dores no joelho para avaliação

28 Fev 2018 - 13h31
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Pesquisas realizadas no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) têm como objetivo verificar se recursos físicos, como a crioterapia (gelo) e a laserterapia (laser de baixa potência), potencializam o efeito de um programa de exercícios terapêuticos sobre a dor, a função física e a qualidade de vida em indivíduos com osteoartrite (artrose) de joelho.

Os estudos são realizados pela pós-doutoranda Ana Elisa Serafim Jorge e pelo doutorando Lucas Ogura Dantas, sob orientação de Tania de Fátima Salvini, docente do Departamento do Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. O projeto também conta com a colaboração da professora Paula Regina Serrão, do DFisio, alunos de graduação e pós-graduação que atuam no Laboratório de Plasticidade Muscular (LaPlaM) da Universidade, além de um educador físico.

A osteoartrite é uma das principais causas de limitação física em adultos e idosos, diminui a qualidade de vida e é responsável por 1/8 de toda a restrição das atividades da vida diária dos indivíduos que sofrem com a doença. De acordo com Salvini, entre as articulações que suportam peso, a do joelho é a mais acometida pela osteoartrite. "Atualmente, diferentes opções de tratamento estão disponíveis, mas uma combinação de tratamento não farmacológico, que inclui a educação do paciente, exercícios, mudanças de estilo de vida e fisioterapia, associada aos tratamentos farmacológicos, é a mais indicada", defende a docente. Ela acrescenta que o programa de exercícios de fortalecimento, flexibilidade e propriocepção em pessoa com osteoartrite é considerado "padrão ouro" para o tratamento da doença.

Os projetos em andamento na UFSCar fornecerão o programa de exercícios físicos aos voluntários e avaliarão se o uso adicional da crioterapia e/ou da laserterapia contribui para a diminuição dos níveis de dor, normalmente associados à doença; melhoria da função física e, consequentemente, da qualidade de vida dos indivíduos; e para a redução da necessidade do uso de analgésicos e anti-inflamatórios.

Para realização das pesquisas, estão sendo convidados homens e mulheres com dor no joelho e limitação física, com idade entre 40 e 75 anos; Índice de Massa Corporal (IMC) menor que 35 kg/m² (ou seja, indivíduos com obesidade grau 2 e 3 não podem ser incluídos); com sinais de osteoartrite de joelho de grau leve a moderado no exame radiográfico. Os participantes não podem ter realizado infiltração medicamentosa nos últimos seis meses, não podem estar em tratamento fisioterapêutico nos últimos três meses, nem realizar atividade física regular e também não podem ter feito cirurgias no tornozelo, joelho ou quadril.

As avaliações são realizadas no DFisio e a intervenção é realizada na Unidade Saúde-Escola (USE), área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. Os participantes serão avaliados por meio de questionários específicos para a osteoartrite de joelho, por testes funcionais e exames de radiografia, oferecida pelo Hospital Universitário da UFSCar sem custo algum.

Posteriormente, eles passarão por tratamento, que é realizado às segundas, quartas e sextas-feiras, com duração de 1h30, durante dois meses. Após o término da intervenção, os voluntários receberão uma cartilha de orientação para que continuem adequadamente o programa de exercícios físicos recomendados e realizados durante a participação no projeto.
Os interessados em participar dos estudos podem entrar em contato com os pesquisadores pelo e-mail

osteoartriteufscar@gmail.com ou pelos telefones (16) 3351-8345, (16) 99166-9344 (Lucas) e (16) 99964-8787 (Ana Elisa).
Projetos aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 65966617.9.0000.5504 e 65685517.9.0000.5504).

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