sábado, 20 de abril de 2024
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São Carlos inicia campanha contra Hepatite A

02 Set 2014 - 20h30
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A partir deste mês, por determinação do Ministério da Saúde o município de São Carlos  inclui no calendário de imunização, a vacina contra a Hepatite “A”. Podem ser vacinadas as crianças a partir dos 12 meses de idade até menores de 2 anos (01 ano, 11 meses e 29 dias), nascidas a partir de julho de 2012.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) prevê a aplicação de uma única dose da vacina, com monitoramento da situação epidemiológica da doença para definir a necessidade de inclusão de uma segunda etapa de vacinação.

Segundo  a Chefe de Divisão de Vigilância Epidemiológica, Márcia Valéria Pallone, a vacina da Hepatite A, já está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) e Unidades de Saúde da Família (USF´s).

“É uma vacina injetável, composta por vírus inteiro, inativado, altamente purificado, com contraindicação apenas para crianças que tiveram reação anafilática a qualquer componente da vacina.”

De acordo com levantamento do Centro de Vigilância epidemiológica, a dose da vacina é bem tolerada. Os eventos adversos podem ocorrer em algumas crianças como reação no local da aplicação, dor vermelhidão e inchaço e outras manifestações sistêmicas nas primeiras 48 horas, como fraqueza, cansaço, febre, nausea, dor abdominal, diarréia, vômito. 

Para receber a imunização contra a Hepatite A, basta o responsável comparecer com a criança na  Unidade de Saúde de referência (onde está a Ficha Registro da criança) e apresentar a carteira de vacinação.

 

Sobre a Hepatite A

A hepatite “A” é uma doença benigna  na infância, habitualmente na criança permanecem  assintomática e  no adulto é sintomática  e eventualmente grave.

A principal forma de contagio é fecal- oral, por contato inter-humano ou por meio de água ou alimentos contaminados. Contribui par a transmissão a estabilidade do vírus no meio ambiente e a grande quantidade de virus presente nas fezes do indivíduo infectado. A disseminação está relacionada com a infraestrutura de saneamento básico e a aspectos ligados as condições de higiene praticadas.

Não há tratamento especifico  para a doença, mas a terapia visa manutenção do conforto e equilíbrio nutricional, incluindo a reposição de fluidos que são perdidos com vômitos e diarréia.

A vacinação é a medida preventiva mais importante para o controle da doença.

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