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Saúde

Santa Casa e ABRAz promovem o Dia Mundial da Doença de Alzheimer

17 Set 2018 - 12h36Por Redação
Santa Casa e ABRAz promovem o Dia Mundial da Doença de Alzheimer - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

A Santa Casa de São Carlos e a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) sub-regional São Carlos realizarão na sexta-feira, 21 de setembro, uma Mesa Redonda: “Doença de Alzheimer: Conhecer para Conviver” às 14 horas, no Auditório do hospital.

O evento marca o Dia Mundial da Doença de Alzheimer com debates para esclarecer sobre os sintomas, tratamentos disponíveis, prevenção e os cuidados gerais realizados no cotidiano das pessoas portadoras dessa doença.

A proposta da Mesa Redonda, segundo a coordenadora da ABRAz sub-regional São Carlos, Ana Claudia Trombella Barros, consiste em apresentar informações sobre a doença e proporcionar aos cuidadores a troca de experiências com os profissionais da saúde.

O evento é gratuito e aberto ao público. A ABRAz tem por objetivo ampliar o acesso à informação para esclarecer e melhorar a qualidade de vida tanto do paciente como do cuidador.

Participam da Mesa Redonda o médico Psicogeriatra, fundador da ABRAz São Carlos, Dr. Pietro Bordini De Santis; o médico Psicogeriatra, docente do Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos, Dr. Marcos Hortes Nisihara Chagas; o médico clínico geral, pós-graduando em Geriatria, Dr. Gustavo Munno e a docente do Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos, Keika Inouye.

A doença é mais comum que se imagina, porém é preocupante a informação da OMS que 50% dos casos não foram diagnosticados, pois muitas famílias atribuem os esquecimentos como processos naturais do envelhecimento.

Estimativa do Ministério da Saúde indica que no Brasil 1,2 milhão pessoas já foram diagnosticadas com Alzheimer. O número de pacientes é estimado em 35,6 milhões no mundo.

Em razão do envelhecimento da população global, esses números aumentarão significativamente, em 2030, serão 65,7 milhões e em 2050, 115.4 milhões de portadores, sendo dois terços deles em países em desenvolvimento.

O QUE É A DOENÇA DE ALZHEIMER

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva, que desencadeia perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

Seu nome oficial refere-se ao médico Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a doença, em 1906.

Não se sabe por que a Doença de Alzheimer ocorre, mas são conhecidas algumas lesões cerebrais características dessa doença.

Até o momento, não existe cura para a Doença de Alzheimer. Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença.

Os objetivos dos tratamentos são aliviar os sintomas existentes, estabilizando-os ou, ao menos, permitindo que boa parte dos pacientes tenha uma progressão mais lenta da doença, conseguindo manter-se independentes nas atividades da vida diária por mais tempo. Os tratamentos indicados podem ser divididos em farmacológico e não farmacológico.

DIA MUNDIAL DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Em 1994 o dia 21 de setembro foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial da Doença de Alzheimer com o objetivo de divulgar para a população informações relacionadas a doença como orientações sobre prevenção, causas e tratamento da doença.

A evolução da doença é caracterizada pela perda de autonomia e funcionalidade do idoso que, em estágios mais avançados da doença, irá necessitar de cuidados e supervisão de terceiros. Os cuidadores de idosos com demências tendem a apresentar sobrecarga de trabalho maior quando comparado aos cuidadores de idosos que não apresentam alterações cognitivas evidenciando assim a grande necessidade de cuidados que estes pacientes podem apresentar além da atenção à saúde destes cuidadores.

O tratamento da Doença de Alzheimer é baseado no alívio de sintomas, uma vez que não tem cura, e no retardo da progressão da doença. Além disso, é necessária atenção especial à saúde dos cuidadores destes pacientes que devido a sobrecarga de trabalho podem chegar a desenvolver o que chamamos de estresse do cuidador.

 

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