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Relatório da Prefeitura constata que imóveis abandonados na 7 de setembro devem ser demolidos

26 Ago 2014 - 17h28
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“Fachada está sustentada por escoras de madeira, sendo que ventos fortes podem arremessar sua estrutura” 

Um relatório técnico de vistoria, elaborado por engenheiros da Secretaria Municipal de Obras Públicas da Prefeitura, constatou que os imóveis abandonados localizados na Rua 7 de setembro devem ser demolidos.

O documento foi enviado esta semana ao presidente da Câmara, vereador Marquinho Amaral, parlamentar que tem buscado solucionar o caso. No dia 26 de junho o vereador também convocou uma audiência pública para discutir o problema desses imóveis, situados nos números 2145, 2147, 2151 e 2171 da referida rua.

De acordo com o relatório, a vistoria foi realizada no dia 1º de agosto, no período da manhã, e o objetivo foi apontar e ilustrar a situação da edificação, considerando suas condições de conservação das estruturas.

O documento foi assinado pelos engenheiros Samuel Fernandes (chefe de Divisão de Manutenção de Próprios da Secretaria de Obras) e Márcio Luís de Barros Marino (secretário Municipal de Obras Públicas).

Após a avaliação de diversos itens da construção foi constatado que o imóvel está em “mau estado de conservação e necessita ser demolida a fachada, evitando assim o risco de quaisquer acidentes e fatalidades”.

Segundo Marquinho, visivelmente o local oferece riscos a pedestres e motoristas que se utilizam da Rua 7 de Setembro. “A Câmara não tem medido esforços para ajudar a solucionar este problema: avaliando seu perigo, porém sem esquecer tratar-se de um prédio de interesse histórico. A primeira ação foi interditar a área, mas aguardávamos um laudo definitivo”, disse Amaral.

Com apoio do promotor público do Meio Ambiente e Urbanismo, Marcos Roberto Funari, o local também passou por limpeza, enquanto o caso aguardava uma avaliação final.

RELATÓRIO – Ainda com base no documento elaborado pela Prefeitura, foi confirmado que a fachada está comprometida, com esquadrias de madeira e vidros quebrados. As molduras de argamassa e barro estão soltas, caindo sobre a calçada. Observou-se ainda que a estrutura do imóvel feita em madeira está danificada por ação do fogo. Além disso, a fachada está sustentada por escoras de madeira, sendo que ventos fortes podem arremessar a estrutura sobre veículos e transeuntes. Existe ainda no local muito entulho e recipientes com água parada, entre outras constatações que colocam em risco a segurança da população. O laudo exige que a estrutura existente seja demolida com urgência.

SOLUÇÃO – O vereador Marquinho Amaral aguarda, após o laudo conclusivo emitido e divulgado pela Secretaria de Obras, uma alteração na Lei Municipal que proíbe a demolição das ruínas dos citados imóveis. “Para isso, o prefeito Paulo Altomani precisa enviar um projeto de lei à Câmara, alterando o parágrafo que caracterizou esses imóveis como de interesse histórico”, aponta o presidente do Legislativo.

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