O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Outubro de 2024, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de Setembro de 2024 em São Carlos e região.
Foram consultadas 107 imobiliárias das cidades de Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Caconde, Casa Branca, Descalvado, Divinolândia, Dobrada, Dourado, Gavião Peixoto, Ibaté, Itirapina, Itobi, Matão, Motuca, Nova Europa, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Ernestina, Santa Lúcia, São Carlos, Tabatinga e Trabiju.
As vendas cresceram 30,7% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 45,7%.
VENDAS – Do total de vendas de imóveis, 36% foram casas e 64% apartamentos. A maioria das locações foi de casas, com 64% e de apartamentos foi de 36%.
Vendas em Outubro
A média de valores das casas e apartamentos vendidos no período ficou entre R$ 200 mil até R$ 300 mil. A maioria das casas era de 2 e 3 dormitórios, com área útil de 100 até 200 m². Os apartamentos vendidos eram, na maioria, de 2 dormitórios, e área útil de 50 até 100 m².
25,6% das propriedades vendidas em Outubro estavam situadas na periferia, 32,9% nas regiões centrais e 41,5% nas áreas nobres. Com relação às modalidades de venda, 29,6% foram financiadas pela CAIXA, 25,4% por outros bancos, 26,8% diretamente pelos proprietários, 16,9% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 1,4% no período.
Locações em Outubro
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em R$ 1.500,00 até R$ 2.000,00. A maioria das casas era de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil. A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (33%), na região central (56%) e nos bairros mais nobres (12%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 65,4% não informaram a razão da mudança, 34,6% optaram por aluguéis mais baratos, 0% para alugueis mais caros.