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Professores avaliam participação na 8ª Feira do Conhecimento

28 Out 2011 - 15h14
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A 8ª Feira Municipal do Conhecimento tem recebido um público de mil alunos por dia. Os professores que coordenam a participação dos estudantes ressaltam o envolvimento e a interação dos jovens nos projetos em exposição.

A professora Janaína Isabel Garcia, diretora do Colégio Passatempo, coordenou a exposição sobre dinossauros, que contou com a participação de 46 alunos. Os alunos trabalharam três meses na composição do trabalho, que contou com a visita dos participantes ao Museu Paleontológico de Monte Alto. "O envolvimento dos alunos foi fantástico e essa troca de conhecimento com outros alunos foi o que valeu a pena", ressalta.

A Emeb Antônio Stella Moruzzi apresentou projetos que tratavam de metamoforse, magnetismo e eletricidade. A coordenadora da Escola Municipal de Ensino Básico, Maria Célia Braz Lioni considera a iniciativa de inserir a Feira do Conhecimento à 4ª Mostra de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas "gratificante para alunos e professores".

A Escola Católica Querigma trouxe à exposição o tema desenvolvimento embrionário e a campanha em favor da vida. "Tivemos a oportunidade de mostrar o desenvolvimento do bebê desde a fecundação e também coletamos a opinião de pais e alunos se são favoráveis ou não à legalização do aborto", afirmou a aluna Luísa Novaes. Segundo ela, as pessoas que participam da pesquisa, em sua grande maioria, são contra o aborto.

Tecnologia - Vinte e um alunos do Colégio São Carlos participaram da exposição Tecnologia e Sociedade. Os estudantes, coordenados por sete professores, apresentaram projetos na área de robótica. "São projetos que trabalham com a concentração, organização, raciocínio e criatividade. Esse conjunto de fatores faz com que o aluno desperte o interesse em ciência e tecnologia", disse o professor Alencar Millani, coordenador de tecnologia educacional do colégio, que parabenizou a Prefeitura de São Carlos pela Feira.

Alexandre Bueno de Oliveira, coordenador de projetos técnicos do Sesi, destacou o nível elevado da Feira. Doze alunos da escola apresentaram dois projetos. Um deles trata da motorização para pernas mecânicas com a utilização da robótica. O segundo trata da mão mecânica para amputados.

De acordo com Alexandre, a proposta da motorização de pernas mecânicas é fazer um dispositivo de encaixe para pernas mecânicas que tenha baixo custo e que não prejudique a região lombar de pessoas que tenham alguma prótese de perna.

A mão robótica desenvolvida pelos alunos é capaz de realizar movimentos básicos para facilitar a pessoa a realizar ações simples. Sensores com tecnologia bluetooth são colocados na mão não amputada do paciente. Os movimentos dessa mão são reproduzidos pela prótese. "Esses projetos foram apresentados no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e os médicos ficaram impressionados com o projeto dos alunos", comentou Alexandre.

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