sexta, 29 de março de 2024
Saúde pública

Pesquisas no Rio Monjolinho em São Carlos ajudam a detectar amebas que causam infecções

15 Jul 2020 - 06h26Por Redação
Pesquisas no Rio Monjolinho em São Carlos ajudam a detectar amebas que causam infecções - Crédito: Kateryna Kon/Shutterstock Crédito: Kateryna Kon/Shutterstock

O estado americano da Flórida registrou recentemente um caso de infecção provocada por uma ameba microscópica unicelular, com o nome de Naegleria fowleri.

Embora rara, esta ameba é encontrada em águas mornas, como lagos, rios, canais e piscinas públicas, entre outros locais, utilizando esses meios aquáticos para se infiltrar no nariz e causando infecções graves no cérebro.

Sintomas como febre, náuseas, vômitos, rigidez da nuca e dores de cabeça podem levar as pessoas contaminadas por esta ameba a pensarem, erradamente, que se trata de um simples resfriado, mas, de fato, pode não ser isso. A maioria das pessoas infetadas morre em até uma semana, atendendo a que não existe ainda tratamento para os danos que essa ameba causa no tecido cerebral.

O pesquisador e docente do IFSC/USP, Prof. Otávio Thiemann, explica em entrevista, que tipo de ameba é essa, enfatizando, igualmente, as pesquisas que estão sendo feitas no Instituto de Física de São Carlos (USP), em colaboração com pesquisadores da UFSCar e do Instituto Universitário das Canárias (Espanha), sobre um outro tipo de ameba - Naegleria FLA - que, embora seja da mesma família, não é letal como a primeira. O Rio Monjolinho, em São Carlos, foi o local escolhido para realizar esses estudos, que poderão dar uma explicação sobre o modo de atuação da Naegleria fowleri e porque ela é tão mortífera.

Para assistir à entrevista, clique na imagem abaixo. https://www.youtube.com/watch?v=nO_c8louCmY (Rui Sintra - IFSC/USP)

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