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Oferta de vagas cresce 10% no Balcão de Empregos

21 Set 2009 - 18h40Por Redação São Carlos Agora

O Balcão de Empregos da Prefeitura de São Carlos registrou aumento médio de 10% na oferta de vagas nos últimos três meses. A abertura de um número maior de novas vagas de emprego reflete o reaquecimento da economia local, já apontada pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Governo Federal.

Os setores de comércio e serviços foram os que mais contrataram no período, segundo Marco Antonio Rocha, diretor do Departamento de Políticas Públicas de Emprego, da Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Renda. O balcão oferece atualmente cerca de 250 vagas mensais.

Apesar do crescimento, boa parte das vagas ainda não é preenchida devido às exigências de qualificação profissional. Vagas para engenheiro mecânico, padeiro, açougueiro, chefe de cozinha, carpinteiro e operador de caldeiraria demoram um pouco mais para serem preenchidas. “As empresas estão cada vez mais exigentes”, constata Rocha.

A Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda vai apresentar até o final deste ano um programa de qualificação profissional ao prefeito Oswaldo Barba. O secretário da pasta, Emerson Domingues, explica que o Balcão de Empregos prioriza o trabalhador são-carlense. “Os cursos vão garantir igualdade aos nossos trabalhadores nessa disputa de vagas”, afirma.

O Balcão ainda busca vagas junto aos empresários locais. “As 300 vagas oferecidas pelo Carrefour, por exemplo, foram intermediadas pelo Balcão”, ressalta o secretário. Segundo ele, a oferta de empregos deve continuar crescendo em São Carlos. “Os dados do Caged são ótimos e mostram que a cidade já entrou na curva do crescimento econômico”, avalia.

Os dados do Caged apontam saldo positivo em junho, julho e agosto. No mês passado, houve variação positiva de 1,22% e saldo de 757 postos de trabalho. Em junho, a variação de 0,71% e o saldo de 436 postos de trabalho. Em julho, a variação foi de 0,35%, com saldo de 436 empregos com carteira assinada.

O levantamento mostra ainda que, em agosto, apenas o setor de construção civil registrou variação negativa de 1,25%, com saldo negativo de apenas dez vagas.

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