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Museu da Ciência Mário Tolentino recebe a exposição “Paleobrasil - na Trilha dos Dinossauros”

14 Jun 2012 - 17h01
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O Museu da Ciência Profº Mário Tolentino recebe a partir desta sexta-feira (15), as 14h30, numa parceria entre a Prefeitura e a UFSCar, por meio do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva, a exposição "PaleoBrasil - Na Trilha dos Dinossauros". 

Nesta exposição, que vai até o mês de setembro, estarão reunidos fósseis de organismos vegetais e animais que viveram há milhões de anos em solo brasileiro e, em especial, na região de São Carlos, além de meteoritos coletados no Brasil.

A PaleoBrasil traz como destaque no Museu da Ciência Profº Mário Tolentino o esqueleto completo de um dinossauro predador brasileiro, o Abelissauro, com 8 metros de comprimento e 3 metros de altura e também o Anhanguera, um pterossauro do Ceará com 5 metros de uma ponta a outra da asa.

Também estarão presentes na exposição: fósseis de dinossauros, peixes e invertebrados que habitaram o Brasil. Várias pegadas de mamíferos e de dinossauros carnívoros e herbívoros com 140 milhões de anos, encontradas na região de Araraquara e São Carlos; o primeiro e único vestígio de urina de dinossauro encontrada no mundo e batizado como Urólito.

A maior pegada de dinossauro do Estado de São Paulo e também a maior da Formação Botucatu e as menores pegadas de dinossauros do Brasil.

As primeiras pistas de escorpiões de deserto do Brasil. Pegadas de mamíferos do final do Período Jurássico, as únicas evidências da presença desses animais no Brasil nesta época. Alguns magníficos exemplares de peixes do sertão do Ceará, que já foi mar há 120 milhões de anos também poderão ser observados e tocados.

Répteis aquáticos e troncos de pinheiros da região de Rio Claro do final do Período Permiano com mais de 270 milhões de anos, são alguns dos fósseis que todos terão a oportunidade de ver e fotografar.

Para o curador e organizador da exposição, professor Drº Marcelo Adorna Fernandes, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da UFSCar, diante deste acervo é de fundamental importância a conscientização para a valorização do patrimônio cultural e científico, tornando-se essencial a criação de museus integrados à sociedade brasileira para a educação, valorização, preservação e democratização do acesso à nossa história e pré-história.

Segundo ele, a vida está em constante transformação, evoluindo ao longo do tempo e se adaptando às mudanças ambientais sofridas pelo planeta Terra, por isso, muitas vezes os seres não suportam tais mudanças e acabam se extinguindo.

"Hoje este processo é acelerado devido às atividades humanas que modificam a natureza. No passado distante, quando havia a possibilidade de preservação dos corpos de organismos mortos através do processo da fossilização, ficava o registro da existência de seres que hoje não existem mais. São esses restos preservados chamados fósseis que trazemos para expor no Museu da Ciência de São Carlos", revelou Fernandes.

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