De acordo com uma pesquisa comparativa realizada pela Caliper, as executivas norte-americanas e britânicas são mais ousadas e correm mais riscos na tomada de decisões que as brasileiras.
Segundo o presidente da empresa, José Geraldo Recchia, os perfis apresentam semelhanças, mas as americanas e britânicas tendem a levar vantagem em alguns aspectos. Elas se mostram mais assertivas, mais abertas à inovação e flexíveis na mudança de pontos de vista que as colegas brasileiras. “Por outro lado, saímos ganhando no que diz respeito à atenção à equipe. As executivas brasileiras ouvem mais os funcionários e apresentam um perfil mais maternal”, afirma.
Para Recchia, estas constatações devem-se principalmente à diferença na formação cultural das executivas. Nos Estados Unidos, todos os alunos são estimulados, desde cedo, a trabalhar muito com a lógica e o raciocínio rápido, por exemplo. “Isso também tem ocorrido no Brasil, mas é um fenômeno mais recente, que provavelmente vai traçar novos perfis de liderança num futuro próximo”.
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sábado, 20 de abril de 2024
