Crédito: Luciano LopesMeta atingida. Esta foi a definição de Tiago Rossi, um dos organizadores da manifestação idealizada por motoristas de São Carlos, com o intuito de abaixar o preço dos combustíveis. Principalmente o etanol.
No início da noite desta sexta-feira, 11, pelo menos 100 motoristas participaram do movimento em dois postos, ambos na Avenida Professor Luís Augusto de Oliveira.
Cada veículo foi abastecido com um R$ 1 de etanol e exigido nota fiscal e pagamento com cartão de crédito.
“Foi magnífico. Muitos são-carlenses abraçaram a causa. Tinha até pessoas que não estão no grupo de WhatsApp”, disse Tiago. Segundo ele, hoje há aproximadamente 500 participantes.
Tiago salientou que este é o primeiro de vários movimentos. “Não vamos parar até que os proprietários dos postos comecem a baixar os preços. Nas cidades da região o etanol é vendido a preço muito mais em conta. Por que aqui o preço é tão alto?”, indagou.
Na próxima semana os manifestantes irão se reunir novamente e decidir quais postos serão visitados pelos motoristas. Novamente será colocado R$ 1 litro de etanol e exigido nota fiscal.
“Este movimento é pacífico e não fazemos nenhum tipo de bagunça. Queremos alertar as autoridades de São Carlos (prefeito, vereadores e Procon) que lute pelos consumidores. Além dos preços estarem exorbitantes, fica caracterizado um suposto cartel, pois não há variação no preço dos combustíveis”, salientou Tiago.
O protesto teve início por volta das 18h30 e encerrou pouco depois das 20h. Tiago enfatizou que a meta foi atingida. Contudo ocorreu um incidente, onde alguns motoristas foram multados por policiais militares.
Ele afirmou ao São Carlos Agora que o proprietário de um dos postos teria acionado a PM e uma viatura foi ao local e teria anota algumas placas de veículos.
“Mas obedecemos as orientações de agentes de trânsito que pediram para que nós ligássemos os piscas alertas e ficássemos em fila indiana (fila única) para não atrapalhar o trânsito. Fizemos assim, e mesmo assim alguns motoristas foram multados”, disse.
Crédito: Luciano Lopes
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