
Os trabalhadores na Tecumseh do Brasil iniciaram na noite de ontem (30) um movimento grevista com o objetivo de pressionar a empresa a avançar na pauta de reivindicações da Campanha Salarial.
No início do mês o sindicato patronal ofereceu 6,35% de reajuste salarial, índice que cobre a reposição da inflação do período da data-base da categoria metalúrgica, 1º de setembro. Como a proposta não apresentava aumento real, a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, entregou o comunicado de greve ao sindicato patronal no dia 11/09. Na sequência, uma nova assembleia foi realizada na Sede do Sindicato dos Metalúrgicos, onde foi encaminhado um novo aviso de greve para a empresa no dia 22.
Após três meses de negociações com a direção do Sindicato, a Tecumseh, ofereceu um reajuste de 5%, o que não foi aceito pela categoria.
Segundo o presidente do Sindicato, Erick Silva, a proposta da empresa é um desrespeito aos trabalhadores. "Cerca de 40% da categoria já obteve reajuste acima de 8,35% e na Volkswagen o valor foi de 9,33%. É simplesmente absurda a proposta apresentada pela Tecumseh", explica.
A greve dos trabalhadores segue por tempo indeterminado.