sábado, 20 de abril de 2024
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Metalúrgicos de São Carlos participam de reunião no FIESP

Centrais Sindicais e empresários marcam manifestações contra desindustrialização

29 Fev 2012 - 13h31
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O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Região, Erick Silva, participou na última segunda-feira, 26, de uma reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para tratar da realização de  uma série de manifestações contra a desindustrialização brasileira.

O evento reuniu as cinco maiores centrais sindicais brasileiras - CUT, Força Sindical, UGT, CTB e CGTB -, treze entidades empresariais, os sindicatos dos metalúrgicos de São Carlos, ABC, e São Paulo, além da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM) da CUT, que decidiram reivindicar do governo federal medidas urgentes para salvar a indústria nacional.

As medidas emergenciais para a retomada da produção que trabalhadores e empresários desejam foram colocadas em um manifesto com o título "Grito de alerta em defesa da produção e do emprego brasileiros", que também descreve a má situação que a indústria atravessa.

O manifesto contém com 22 propostas e será encaminhado ao governo, em Brasília, após uma série de debates realizados entre representantes da indústria e das centrais sindicais. Entre os pontos abordados estão à adoção de medidas "urgentes" para atenuar a sobrevalorização cambial, a desoneração integral do investimento produtivo, o fortalecimentos das estruturas de defesa comercial do Ministério do Desenvolvimento (Mdic) e a criação de metas anuais  de aumento de nível de emprego na indústria de transformação.

Segundo Erick Silva, desde o ano passado, diversas ações tem sido realizadas para enfrentar a ameaça da desindustrialização no Brasil, como encontros como o seminário Brasil da Indústria, do Diálogo e do Emprego e mobilizações na Via Anchieta e em São Carlos, que levaram milhares de metalúrgicos às ruas. "A manifestação que realizamos em São Carlos teve mais de 6 mil trabalhadores presentes, um marco para a história da cidade e a prova de que os metalúrgicos tem muita disposição para a luta. Nós trabalhadores estamos fazendo a nossa parte", destacou.

Além das reuniões, estão programadas manifestações por todo o País, para alertar a opinião pública sobre a situação atual da indústria brasileira e o fechamento de postos de trabalho que a crise no setor representa.

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