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Metalúrgicos de São Carlos apresentam pesquisa sobre a evolução do emprego na categoria

20 Dez 2012 - 15h50
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Em outubro de 2012, São Carlos e Ibaté contavam com aproximadamente 12.202 metalúrgicos, cerca de 3% a mais que em 2011.

Os dados fazem parte do estudo sobre o perfil da categoria, elaborado pela Subseção do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) da CNM-CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos).

Apesar da variação do emprego no setor de siderurgia e metalurgia básica ter se mantido estacionado nas demais regiões do Brasil, em São Carlos a movimentação foi diferenciada e com maior contratação até o mês de setembro deste ano, porém, em outubro o setor de máquinas e equipamentos apresentou maior evolução e as contratações superaram os demais setores.

Atualmente 65% da base metalúrgica de São Carlos é composta por trabalhadores que atuam no setor de máquinas e eletroeletrônico.

Segundo Erick Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Região, os metalúrgicos de São Carlos foram referência para os trabalhadores de todo país na luta em defesa da indústria nacional. "As medidas de incentivo e fortalecimento da industria, propostas pelo Governo Federal, teve grande contribuição dos trabalhadores. Fomos à luta e ocupamos as ruas, porque é quando aparecem as dificuldades que a força da categoria aparece, e assim tem sido, pois a construção de um país justo e desenvolvido está em nossas mãos", explica ele, em referência ao ato realizado em fevereiro de 2012, no qual mais de 6 mil metalúrgicos ocuparam a Avenida São Carlos em defesa da indústria e produção nacional.

Categoria metalúrgica cutista conquista 201 direitos e os maiores aumentos do Brasil

Os metalúrgicos da CUT no Estado conquistaram avanços e melhorias significativas nas Campanhas Salariais da Federação dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), no período de 2007 a 2011.  Foram registradas mudanças em 201 cláusulas sociais firmadas entre a FEM-CUT/SP e as sete bancadas patronais. Dentre as principais conquistas estão a unificação histórica da data-base da categoria para 1º setembro  e a garantia de estabilidade no emprego até a aposentadoria para os doentes profissionais ou sequelados de acidentes do trabalho, direito este, que apenas a categoria metalúrgica cutista tem no Brasil.

Os metalúrgicos da CUT obtiveram um reajuste de 15,5% maior que os metalúrgicos de outras cidades. A  inflação acumulada calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-IBGE), utilizado nas Campanhas Salariais, foi de 31,0%, sendo que o ano de 2011 foi o maior dos cinco anos observados, 7,4%.

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