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Cidade

Marquinho e vereadores aprovam projetos da Prefeitura, mesmo durante crise

15 Out 2014 - 11h25
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Parlamentares aprovam projetos que beneficiam a população, mesmo em período de crise entre Legislativo e Executivo

O vereador e presidente da Câmara, Marquinho Amaral (PSDB), demonstrou mais uma vez sua postura independente. Desta vez perante a crise que se estabeleceu em São Carlos entre os poderes Executivo e Legislativo. Durante a sessão ordinária da Câmara desta terça-feira (14), Marquinho e vereadores, inclusive da oposição ao prefeito Paulo Altomani, decidiram votar e aprovar projetos da Prefeitura que beneficiam a população.

“Nós vereadores optamos por colocar em votação dois projetos que são de suma importância para a cidade – contrariando aquilo que o Executivo esperava – um de R$ 34 milhões que é o superávit da Prefeitura, oriundo do orçamento de 2013, onde parte desse dinheiro será usado para pagamento do pessoal, de funcionários de carreira, outra parte para a coleta de lixo, varrição e limpeza da cidade. E ainda para precatórios, além de contas com iluminação”, detalhou o presidente Marquinho.

Segundo ele, sua diretriz tem sido cobrar do prefeito Paulo Altomani soluções para os problemas da cidade. “Não concordo e não estou aprovando, a exemplo da grande maioria da população, a forma como o prefeito está administrando a cidade”.

DIFICULDADES - Problemas na distribuição da alimentação escolar na rede municipal, falta de medicamentos e de água em diversos bairros foram alguns dos problemas citados por Marquinho, após ouvir a população esta semana.

“Não posso admitir que faltem medicamentos há mais de dois anos nos postos de saúde da cidade. Não posso admitir que as crianças não recebam uniformes nas escolas, nem que aconteça como na última semana: uma maçã, que antes era individual, agora está sendo partida em quatro para satisfazer a fome de quatro crianças”, desabafou.

POSTURA ESTADISTA - O presidente afirmou nesta terça-feira à imprensa ser contra tais problemas e atitudes do prefeito, mas que, independente de tudo isso, “não vou usar deste cargo para retaliar a Prefeitura. Não quero seguir a mesma linha que tem seguido o prefeito, de retaliação. Ele deveria usar o bom senso para administrar São Carlos”.

OUTROS PROJETOS - Outro projeto votado na sessão, no valor de R$ 5 milhões, é referente a um convênio do Ministério dos Esportes, na época do ministro Orlando Silva, destinado para a construção de um centro esportivo no Jardim Monique, beneficiando a comunidade daquela região. Marquinho Amaral, inclusive, denominou-o como “Centro Esportivo Antonio Zanollo Junior”. E ainda uma emenda do deputado Roberto Massafera de R$ 200 mil para o recapeamento asfáltico do Jardim De Cresci.

CRÍTICA – O presidente do Legislativo também afirmou que manterá sua postura independente, atento e crítico aos problemas da cidade. “Continuo agindo da mesma maneira, independente, sendo crítico. Quando o prefeito acerta eu elogio e quando ele erra eu critico, como eu fazia na época do Partido dos Trabalhadores. Eu não mudei. Se alguém mudou foi o prefeito, que mudou seu discurso e as suas atitudes”, finalizou.

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