A Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo que representam os frentistas no estado de São Paulo entregou uma reivindicação de reajuste salarial ao Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro-SP). O índice apresentado foi de 12%, com piso salarial de R$ 720,00 mais 30% de periculosidade.
“Os frentistas não tiveram um reajuste real conforme o salário mínimo. O salário atual não atende as necessidades da nossa categoria. Aqui em Ribeirão Preto saiu uma pesquisa que diz que a proporção de veículos é de 1 para cada 1,2 habitantes. Quase toda a cidade tem carro, e todos por consequência precisam abastecer”, explicou Vanildo Custódio de Souza, diretor do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Ribeirão Preto e região.
Na cidade são-carlense há 56 postos em funcionamentos e aproximadamente 450 frentistas trabalhando.
Souza disse estar otimista com relação à aprovação da reivindicação. “A expectativa é que consigamos este reajuste. É nosso objetivo. Porém há muitos proprietários de postos que podem não aceitar essa reivindicação”, disse.
José Gouveia, presidente do Sincopetro-SP informou que a pauta de reivindicações está sendo analisada, mas não quis se pronunciar sobre o dissídio. “É uma pauta muito grande. Com muitos pedidos. Estamos em negociação ainda. Até o final de março teremos uma definição sobre o assunto”, garantiu.
Por Leonardo Cantarelli
