A paciência de alguns moradores residentes na Vila Prado estão por um fio. Alguns não descartam elaborar boletim de ocorrência e ir mais além: denunciar o serviço praticado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) no Ministério Público. O motivo: a constante falta de água no bairro.
Na manhã deste sábado, 21, o empresário Clayton Dias Júnior, 24 anos, entrou em contato com o São Carlos Agora e não escondeu a sua revolta.
Seu estabelecimento comercial funciona na Avenida Henrique Gregori e ele reside na rua Dr. Gastão de Sá, na Vila Prado e segundo ele, a constante falta da água prejudica o dia a dia em suas atividades profissionais. “Trabalho com seis cabeleireiras, esteticistas, três manicures. A água é fundamental, mas a falta constante está trazendo prejuízo”, comentou.
Clayton afirmou que o problema começou há aproximadamente um mês e nos últimos dias vêm se agravando. “Ontem (sexta-feira, 20), começou às 12h e hoje (sábado, 21), logo pela manhã. Sai apenas um ‘fio’ de água das torneiras. No chuveiro não sai nada. Fiquei irritado e realizei um post em minha página no Facebook e fiquei surpreso. Muitas pessoas comentaram que a falta de água acontece no Cruzeiro do Sul, no Gonzaga. Então o problema é geral e o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) não se mexe, não mostra atividade. É revoltante”, disse. “Ficou caracterizado diante disso que a falta de água afeta vários bairros e centenas de moradores”, emendou.
SEM ATENDIMENTO
Como depende do fornecimento de água, que é essencial em sua atividade profissional, Clayton afirmou que foi obrigado a suspender atendimentos esta semana.
“Mantive contato com o Saae, me passaram um protocolo e nada. Liguei no Procon e me disseram que o problema estaria resolvido. Mas mentiram. Para variar, só promessas”, disse, revoltado.
BO, MP
Clayton disse que sua paciência “já era”. “Fornecimento de água, por lei, é um serviço que tem que ser contínuo e de qualidade. Nós pagamos por isso e essencial”, analisou.
O empresário, partindo deste princípio, afirmou que irá acionar a sua assessoria jurídica e ser for possível e viável irá prestar queixa contra o Saae e formular boletim de ocorrência. E não irá parar por ai. “Se for o caso irei até o Ministério Público e denunciar a autarquia”, finalizou.
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