quinta, 25 de abril de 2024
Finanças

Estudo mostra queda da dívida pública na gestão atual

Em 2016, a relação dívida/receita era de 42%; para 2021, o índice cai para 28%.

12 Ago 2020 - 15h02Por Redação São Carlos Agora
São Carlos: o estudo de Muller considerou os balancetes e as informações disponibilizadas no Portal da Transparência da Prefeitura

O secretário de Habitação e especialista em Gestão Pública, João Muller, divulgou, nesta quarta-feira (12), um estudo da dívida pública de São Carlos.

O material, publicado nas redes sociais, considera a dívida pública futura como “administrável”. “O prefeito Airton reduziu a dívida pública de 42% da receita em 2016 para 28% em 2021”.

Os números, coletados no Portal da Transparência da Prefeitura de São Carlos – e disponíveis ao público – mostram que em 2016, ainda na gestão de Paulo Altomani (DEM), a receita municipal era de R$ 699 milhões. A dívida de curto prazo chegava a R$ 101 milhões e a dívida de longo prazo a R$ 199 milhões. Na relação dívida/receita o orçamento ficava comprometido em 42%. Em 2020, as receitas atingiram R$ 880 milhões; as dívidas de longo prazo representam R$ 191 milhões e as de curto prazo R$ 21 milhões. Neste cenário, a relação dívida/receita cai para 24%.

Para 2021

No estudo de Muller, a administração 2021 apresenta os seguintes números – uma receita de R$ 980 milhões para uma dívida de longo prazo de R$ 263 milhões e de curto prazo em R$ 25 milhões. A relação dívida receita sobe quatro pontos percentuais na comparação com este ano – 28%. “Mais importante: em 2016 a dívida de curto prazo (12 meses) significava 33% de um total de R$ 300 milhões e 67% a longo prazo. Na estimativa  de 2021, a dívida de curto prazo (12 meses) cai para apenas 8,6% do total de R$ 288 milhões da dívida e a de longo prazo 91,4%”, esclareceu.

No bojo das dívidas públicas, o especialista em gestão pública inclui: INSS, precatórios, contratos de governos anteriores, empréstimos da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e os empréstimos contraídos no atual governo, como o recape. “Portanto, a situação da dívida futura é administrável, dentro de um bom planejamento e gestão pública”, pontua.

 

Leia Também

Últimas Notícias