Nesta quinta-feira, 21 de junho, completa, exatos, 10 anos do desaparecimento de Lucas Pereira. Em 2008, possuía apenas 3,6 anos. Hoje, é um adolescente, com 13,6 anos.
Ele passava férias na casa dos seus avós, no Jardim Beatriz, em São Carlos. Na oportunidade, seus pais Antonio Carlos, engenheiro aposentado da Petrobrás, e de Marcelene Erika Pereira residiam no Rio de Janeiro. Lucas caminhava pela calçada e trajava camiseta de manga comprida verde, calça preta e tênis. Por vários dias buscas foram feitas na região, mas nenhuma pista foi encontrada.
Desde o seu desaparecimento a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigam e procuram informações que possam levar ao paradeiro de Lucas.
DEZ ANOS DE ANGÚSTIA, DOR E SOFRIMENTO
Em 2017, em entrevista ao SCA, Antonio Carlos, entristecido, mas esperançoso, garantiu que os anos longe do seu filho foram marcados por profunda angústia e dor.
Garantiu que a esperança de ter seu filho novamente continua e que acredita em Deus. “Irei ter a chance de, em vida, poder abraçá-lo novamente”, salientando que algumas datas do calendário são marcadas por muita tristeza. “Principalmente o dia 24 de dezembro, aniversário dele, o dia 25, Natal e o Dia das Crianças”, comentou.
Antonio Carlos Ratto mantém esperança de reencontrar o filho.
Antonio Carlos, afirmou ainda que, desde o desaparecimento do seu filho alterou profundamente a sua rotina, sua maneira de viver. Garantiu ainda que procurou todos os meios possíveis e imagináveis com o intuito de localizá-lo.
O caso foi arquivado pela Polícia Civil de São Carlos, mas segundo o delegado Gilberto de Aquino da DIG, sempre que uma nova informação chega, ela é checada. No momento o desaparecimento do menino é tratado pelo Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) de São Paulo.