Os vereadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o descarte de uniformes da rede municipal de educação ouviram, na manhã desta sexta-feira (5), o depoimento de Eduardo Mariano Lopes, supervisor de unidade do Sub-almoxarifado da Secretaria Municipal de Educação, que ocupa a função desde março de 2013.
Para Maurício Ortega (PSDB), presidente da CPI, o depoimento de Eduardo Mariano Lopes foi bastante esclarecedor. “Ele afirmou categoricamente que os uniformes encontrados no prédio abandonado do antigo SESI não se encontravam no almoxarifado no dia que ele assumiu, em 9 de março de 2013. Esses uniformes não se encontravam no estoque do almoxarifado, nem fisicamente no Sub-almoxarifado da Secretaria de Educação”.
Na avaliação do presidente da CPI, o momento agora é de avaliar os depoimentos colhidos até então e definir os próximos passos da investigação. Para isso, ainda segundo Ortega, na próxima terça-feira (9) será realizada uma reunião da Comissão para “analisar os depoimentos que nós tivemos até agora, chegar a algumas conclusões e, depois, definir quem que será ouvido nas próximas reuniões”.
Além de Eduardo Mariano Lopes, a CPI ouviu anteriormente outros quatro depoimentos: da secretária municipal de Educação, professora Regina Célia Garcia Ferreira; do chefe da Divisão de Suprimentos da Secretaria Municipal de Educação, Waldomir Carlos David Junior; do ex-supervisor de Unidade da Secretaria de Educação, Rauny Buzzini e; do supervisor do Sub-almoxarifado da Secretaria de Educação, Reginaldo Aparecido Simonetti.
Participaram da reunião o presidente da CPI, Maurício Ortega (PSDB); o relator, Benedito Matheus Filho (PMDB); os vereadores Sérgio Rocha (PTB) e Edson Fermiano (PMDB); além de integrantes do corpo jurídico e técnico da Câmara Municipal.
Na última terça-feira (2) a Câmara prorrogou por mais 90 dias o prazo para conclusão dos trabalhos da CPI.