Fotos: Tiago da Mata / SCA - Na manhã desta sexta-feira (30) a Comissão de Segurança da Universidade se São Paulo (USP), compus de São Carlos, se reuniu para tratar de medidas emergenciais e de caráter de urgência para garantir segurança e inibir outras ações como a ocorrida na noite de quarta-feira (28), onde um ex-aluno efetuou disparos contra um dos alojamentos.
Em uma reunião que durou cerca de três horas, foram discutidas questões de iluminação, contratação de mais guardas universitários, adequações em áreas próximas aos alojamentos, entre outros assuntos, que a partir de agora serão levadas ao Conselho Gestor para serem analisadas e tomadas às providências necessárias.
De acordo com o estudante Rafael Yoshotiba, representante do Conselho Gestor e da Comissão de Segurança, uma das principais questões é a iluminação, que na Universidade é classificada como precária.
"Para oferecer uma maior segurança a gente pesa muito pela questão da iluminação que aqui no campus é muito precária, temos um melhor plano de iluminação que inclusive vai começar a ser implantado na semana que vem e com prazo de terminar ainda esse semestre. Solicitamos também a contratação de um maior número efetivo de guardas universitários, foram solicitados seis guardas, entre eles duas mulheres. Temos também projetos para aumentar a circulação de pessoas dentro do campus, e pretendemos isso com projetos sociais, a utilização das praças esportivas", explicou o estudante.
Polícia Militar
Desde o ocorrido, a Polícia Militar tem efetuado uma vigilância maior dentro do Campus e nas proximidades. Essa vigilância, segundo o professor Germano Tremiliosi Filho, presidente do Conselho de Segurança, foi requisitado pela própria PM, já que o suspeito ainda está foragido.
"Em relação a questões emergenciais, foi autorizada a entrada da Polícia Militar no Campus para fazer uma vigilância um pouco maior principalmente nas áreas próximas aos alojamentos, isso não quer dizer que terá rondas ostensivas e nem a implantação de postos da PM dentro do campus. A parti do ocorrido desta semana já começou a ter essa vigilância, até porque o suspeito está foragido e pode voltar ao campus a qualquer hora", explicou Germano.
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