
A cada hora que passa, a greve dos caminhoneiros que afeta o país ganha proporções ainda mais preocupantes e atinge vários segmentos da sociedade.
O comércio pode ser um deles. No início da noite desta quinta-feira, 24, o São Carlos Agora manteve contato com o presidente da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (Acisc), José Fernando Zelão Domingues, que hoje possui 2,1 mil associados.
Preocupado, ele afirmou que a falta do combustível e do gás de cozinha pode ser um duro golpe para os comerciantes da cidade.
“Hoje (quinta) houve uma correria onde as pessoas abasteceram o carro e compraram gás de cozinha. Mas e amanhã (sexta)? Como será?”, indagou o Zelão.
Segundo ele, houve inclusive aumento do movimento em supermercados, onde vários consumidores foram em busca de gêneros de primeira necessidade com o intuito de abastecer seus lares.
“Sinceramente é difícil prever como será a sexta-feira. Como irão se locomover os funcionários das lojas? E os consumidores como virão para o centro comercial? Haverá combustível para o transporte público?”, questionou o presidente da associação ao SCA.
O que mais preocupa Zelão é o fatos dos caminhoneiros não arredarem o pé de suas reivindicações nas negociações com o governo federal. “Temos que esperar para ver o que irá acontecer. Mas torço para que ocorra um comum acordo o quanto antes”, finalizou.