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Caps AD e Mental promovem atividades especiais no Dia Internacional de Combate às Drogas

27 Jun 2013 - 21h08
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Nesta quarta-feira (26), foi comemorado o Dia Internacional de Combate às Drogas. A data foi lembrada no Caps AD e Mental, com diversas atividades com os pacientes.

Segundo a coordenadora da unidade, Ana Carolina Acorinte, é importante que a população conheça outros tipos de serviços que são oferecidos no Caps. “É importante aproximar a população do Caps, divulgar o trabalho que é desenvolvido aqui com os nossos pacientes. Diariamente nós desenvolvemos atividades visando à contenção do uso de álcool e drogas. Os pacientes também participam de oficinas de culinária e aprendem uma série de receitas. Para comemorar o Dia Internacional de Combate às Drogas, por exemplo, eles estão preparando a maçã do amor”, comentou a coordenadora.

No Caps Mental foi realizado um Fórum Itinerante de Saúde Mental, onde foram discutidas questões relacionadas às drogas. “A problemática hoje da saúde mental é exatamente o uso de substâncias, uma coisa está ligada a outra”, disse Ana Carolina.

De acordo com ela, o Caps conta atualmente com 2.500 prontuários abertos. O usuário recebe o atendimento necessário para que seja possível a sua inclusão social, profissional e familiar. O tratamento é realizado através de várias atividades oferecidas e relacionadas a substâncias psicoativas. “Cada paciente exige um tipo de tratamento, que classificamos de plano terapêutico individual. Alguns fazem apenas consultas, outros passam pelo atendimento psicológico. Há pessoas que participam dos grupos de apoio e têm também os pacientes que ficam o tempo todo com a gente no tratamento intensivo. Esse procedimento, inclusive, apresenta excelentes resultados. O histórico mostra que esses pacientes têm menos recaídas e, aos poucos conseguem voltar para a sociedade”.

A psiquiatra do Caps, Anna Paola Vince Martin Chiarelli, diz que na questão das drogas, considerada uma doença, existe toda uma base biológica no tratamento, que depende do comportamento do usuário. Se não houver estratégias para modificar esse tratamento oferecendo outras atividades de ocupação e uma ajuda na organização das rotinas, as chances de sucesso são pequenas.  “Não existe medicação especifica para isso. Então, meu trabalho é mais no sentido de dar suporte para que essas atividades aconteçam, pois é preciso mostrar que existem inúmeras situações que podem afastá-los das drogas. Através destas atividades, o usuário pode ser reintegrado à sociedade e ter uma convivência saudável, bem longe das drogas”.

Vale lembrar que além do Caps, São Carlos conta com o COMAD (Conselho Municipal Antidrogas), onde são levantadas questões sobre a problemática do uso de álcool e drogas.

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