
A equipe do São Carlos Bulldogs (Flag Football) em parceria com o Instituto Formiga, realizaram uma ação de limpeza no gramado e área externa do campo de futebol do Jardim Santa Angelina. Participação da ação de limpeza, aproximadamente 20 atletas e universitários das equipes masculina e feminina da equipe são-carlense. No gramado se concentraram na extração de pedras e resíduos sólidos deixados por populares que prejudicam e colocam em risco a integridade física dos praticantes de quaisquer atividades físicas.
O campo de futebol localizado na região do Grande Santa Felícia, mais especificamente nas proximidades do Santa Angelina, esteve abandonado por diversos anos até que recebeu melhorias do Poder Público e foi melhorado substancialmente com a colocação de alambrados, iluminação de led, vestiários, área de lazer, arquibancadas, bancos em seu entorno e muito mais na área que abrange o campo e, hoje, uma pracinha anexa.
Em 2024 essas instalações foram afetadas por uma forte corrente de ar e chuva intensa que derrubou alambrados, levou a cobertura de toda parte recém-construída e danificou portas e instalações em geral. No período pós-reforma e pré-vendaval ocorreram uma série de eventos de vandalismo por pessoas suspeitas, tais como furtus de fiação, arrombamento de portas e janelas, danificação da cobertura para extração da fiação (o que contribuiu para entrada de corrente de ar, danificação do alambrado e janelas para pernoitarem no espaço interno. Não bastasse isso, também subtraíram do ambiente interno vasos sanitários, torneiras, pias e diversos outros itens.
“Nosso diagnóstico é que o vandalismo, a falta de uso adequado do espaço público, a falta de segurança e a falta de união da comunidade no entorno nos fez perder todo o investimento feitos na melhoria inicial”, analisaram os envolvidos no mutirão de limpeza.
De acordo com eles, a proposta é reverter esse quadro na seguinte ordem: unir a comunidade do entorno e do município na preservação do espaço, usar adequadamente o local com atividades em prol de toda comunidade, encaminhar ações que garantam a segurança do espaço público evitando o vandalismo e por fim, e principalmente, fazer a comunidade alterar a visão que "o campo é público e cada um faz o que quer" para "o campo é de todos e vamos cuidar do mesmo" e manter esse equipamento público à disposição de todos, afirmaram os envolvidos. “Acreditamos que, se efetivarmos essas atividades, comandarmos ações no zelo pelo espaço e tivermos um público que frequente e valorize aquele espaço nos cacifamos para reivindicar e participar da efetivação de novas melhorias junto com o poder público e a sociedade civil”, complementaram.












