quinta, 28 de março de 2024
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Cadeirantes podem ficar sem transporte; Ministério Público não descarta ação na Justiça

16 Set 2016 - 17h10Por Redação
Foto: Milton Rogério - Foto: Milton Rogério -

Cerca de 117 cadeirantes cadastrados na União dos Paratletas de São Carlos (Upasc) e que integram o projeto Porta a Porta podem ficar sem transporte público a partir deste sábado, 17. A informação foi passada pelo presidente da entidade André Luís Carlos e pela gerontóloga Lilian Cristina Cunha Mendes.

SAIBA MAIS

Upasc pode ficar sem ônibus para transportar cadeirantes

Acompanhados da advogada da entidade, Suzana Tirone Stoppa, eles solicitaram uma audiência com os promotores Denilson de Souza Freitas e Oswaldo Bianchini Veronez Filho e estiveram reunidos na tarde desta sexta-feira, 16, no Ministério Público.

Participaram do encontro ainda o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano Márcio Marino, além de autoridades municipais.

SEM TRANPORTE

De acordo com Lilian Cristina o motivo do encontro é que a partir deste sábado, a Athenas Paulista deixa de transportar os 117 cadeirantes diariamente.

"Com isso há pessoas com deficiência grave que não terão como ir ao trabalho", exemplificou Lilian, salientando ainda que tal programa beneficia cadeirantes que se utilizam ainda para ir a escola, a consultas e tratamentos médicos e momentos de lazer.

Lilian disse que o Porta a Porta é executado desde 2004, mas devido o fato da troca de empresa que realiza o transporte público, criou-se um impasse.

"A Suzantur ofereceu apenas duas vans, mas isso é pouco", disse, salientando que o trabalho feito pela Athenas consiste em quatro micro-ônibus e uma van.

DELIBERAÇÕES

Ao final da reunião, Lilian informou que os promotores querem uma resolução urgente para o problema, caso contrário não descartam uma ação na Justiça no sentido de que os cadeirantes não sejam prejudicados e tenham o transporte diário.

O secretário Márcio Marino informou que ainda nesta sexta-feira irá procurar se reunir com os profissionais que transportam os cadeirantes e procurar realizar outro contrato emergencial para que a Athenas continue a transportar. Outra possibilidade aventada por Marino é contratar táxis subsidiados pela Prefeitura para transportar os cadeirantes de forma emergencial e em último caso solicitar que a Suzantur assuma o transporte.

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