sexta, 19 de abril de 2024
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Anvisa estuda parceria com Citesc para desenvolver equipamentos

Anvisa estuda parceria com Citesc para desenvolver equipamentos Anúncio foi feito pelo diretor da Anvisa durante visita do médico da Unifesp, Rubens Belford Júnior, a São Carlos, que classificou o projeto como novo paradigma para saúde

03 Fev 2009 - 11h20Por Redação São Carlos Agora

O prefeito Oswaldo Barba (PT) recebeu o médico e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Rubens Belfort Júnior, que veio à cidade conhecer o projeto do Citesc (Ciência e Tecnologia em Saúde de São Carlos). A visita, que se iniciou no Paço Municipal, seguiu para o Instituto Inova e depois para o Hospital Escola Municipal, ocorreu na manhã desta segunda-feira (2).

Entre outras autoridades acompanharam a visita o diretor do Instituto de Física da USP de São Carlos, Glaucius Oliva, o diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Dirceu Barbano, que revelou a intenção da agência em começar a desenhar um Termo de Cooperação entre Citesc e Anvisa para que os projetos desenvolvidos no Centro tenham a devida atenção para facilitar e encurtar o seu tempo de lançamento no mercado. “Os produtos dependem do registro da Anvisa para produção e comercialização. As empresas desenvolvem testes e depois buscam a aprovação, o que a gente quer é fazer o caminho contrário. Por isso vamos começar a discutir as bases deste Termo de Cooperação”, acentuou.

Novos paradigmas

Rubens Belfort Júnior classificou o projeto do Citesc como um novo paradigma no estudo de produtos e ideias que sejam aplicadas em benefício da população. Ele acredita que o Citesc irá minimizar um grande problema enfrentado pela medicina que é o alto custo nos equipamentos. “O Citesc vem para melhorar a eficiência da saúde diminuindo custos. A parceria entre Unifesp e UFSCar, além de outros importantes centros de pesquisa, é a oportunidade de agregarmos valor ao tema saúde, já que trabalhamos há 70 anos com medicina”, explicou.

Já o prefeito Oswaldo Barba reafirmou que o projeto do Citesc é inovador e envolve, além das universidades federais e os centros de pesquisa, a USP (Universidade de São Paulo). “Receber um pesquisador de renome internacional para conhecer um projeto que tem investimentos de cerca de R$ 10 milhões é uma honra e acreditamos ter dado um importante passo para consolidarmos a nossa intenção de envolvermos tecnologia e saúde e desenvolvermos equipamentos a custos baixos”, disse o prefeito. “A visita do professor Rubens reforça a nossa intenção de atrair empresas para investir no projeto”, salienta o diretor do Instituto de Física da USP, Glaucius Oliva.

O Citesc

O Citesc (Centro de Inovação, Ciência e Tecnologia na Área de Saúde) tem como parceiros a Prefeitura, universidades, Instituto Inova e governo federal, para produção de equipamentos inovadores na área da saúde. A proposta consiste no esforço conjugado de diversas instituições e empresas para a criação de um Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento, cujos principais atributos são: abrigar, desenvolver e fomentar projetos com perfil de extensão, com aplicação de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.

Permitir a exposição desses projetos a composições empresariais que possam continuar seu desenvolvimento e viabilizar sua produção, articulada com os incubadores de tecnologia já existentes (Inova e Parqtec) com flexibilização da ação bilateral. Permitir o acesso da população da região de São Carlos e de outras regiões do Brasil a métodos diagnósticos e procedimentos de alta tecnologia, acessíveis apenas em grandes centros ou no exterior.

O Citesc terá uma área total de 10.000 metros quadrados.   Na 1ª fase a área construída será de 4.794 metros quadrados.

A Prefeitura participou com recursos de R$ 500 mil para a aquisição do terreno e o grupo Encalso Damha com R$ 1,060 milhão. O Ministério da Ciência e Tecnologia e a Finep destinaram R$ 3,5 milhões para a construção do prédio.

O Ministério da Ciência e Tecnologia ainda destinou R$ 2,4 milhões para o custeio de bolsas. No total a pasta destinou R$ 6 mi ao projeto. O Ministério da Saúde liberou R$ 2,1 milhões para a compra de equipamentos e materiais. Mais de 100 projetos já foram cadastrados no portal do Citesc.

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