Na manhã desta quinta-feira (15), os alunos com deficiência auditiva da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Professora Dalila Galli e do Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Professora Ida Vinciguerra, do Jockey Club, realizaram uma sessão de fotos para matéria especial da Revista Educação.
De acordo com a fonoaudióloga Michele Toso, que também faz parte da Associação Sãocarlense dos Surdos e coordena o Projeto Escola Bilíngue, a matéria abordou o funcionamento, a inclusão e o surgimento do trabalho em São Carlos. “Muitas escolas e órgãos de comunicação nos procuram para conhecer o projeto. As crianças se sentem muito importantes e valorizadas quando esse trabalho é divulgado e a gente acaba sendo uma referência para as outras instituições”, disse ela.
Mantidas pela Secretaria Municipal de Educação (SME), desde 2011, as escolas desenvolvem projetos que atendem crianças e adolescentes de 3 a 15 anos, ensinando Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Atualmente o projeto conta com intérprete de Libras e professores bilíngues e atende 15 alunos na Dalila Galli e três alunos na Ida Vinciguerra”, afirma Michelle.
Nas salas bilíngues os alunos surdos têm contato apenas com a professora, mas no parque, na merenda e na educação física, eles ficam juntos com os outros alunos. Além de formar o aluno especial, o projeto oferece formação em Libras para os professores, para os pais e para os demais alunos das escolas.
A diretora da “Dalila Galli”, Maria José de Oliveira Nino Vanzo, ficou muito contente pelo fato da revista escolher seus alunos para a matéria. “É muito importante que todos saibam que é possível realizar esse atendimento. Nossa escola recebe até alunos de outras cidades que procuram esse projeto”, disse.
Sandra Regina Gomes Vicente, diretora da CEMEI Professora Ida Vinciguerra, lembrou que essa divulgação é muito positiva. “As pessoas precisam saber que a escola oferece esse ensino diferenciado, pois as crianças que começam a frequentar as aulas em Libras desde pequenas vão com mais base e conhecimento para o ensino fundamental”, afirmou ela.