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Administração passada compra carne para merenda depois do término das aulas

29 Jan 2013 - 20h30
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O vice-prefeito e secretário de Agricultura e Abastecimento, Cláudio Di Salvo, ao analisar os documentos referentes a compra e entrega de carnes para a merenda escolar, já que a atual administração deverá abrir uma nova licitação para o fornecimento do produto, encontrou notas fiscais emitidas pela empresa DB Indústria e Comércio, empresa até então responsável pelo fornecimento das carnes para a Prefeitura, no valor de R$ 63.032,31, referentes a entrega de 7.650 quilos de carne, datadas dos dias 21 e 27 de dezembro de 2012.

“O estranho que essas carnes seriam para abastecer as unidades escolares, tanto do município como do estado, bem como, creches conveniadas, porém as aulas terminaram no dia 16 de dezembro, não havendo mais necessidade da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, responsável pela entrega dos produtos da merenda, fazer novas compras já que as aulas só retornam agora em fevereiro”, explica o atual secretário.

O secretário disse que ficou sabendo dessas notas no dia 20 de janeiro, quando a Controladoria da Prefeitura pediu explicações sobre as notas, uma no valor de R$ 18.081,00 e outra de R$ 44.951,31, totalizando os R$ 63.032,31, que vencem já nos próximos dias. “Não sabíamos de nada, nas reuniões do governo de transição não foi nos passado nada disso, inclusive quando tentei visitar a sede da Secretaria, no dia 21 de dezembro, não havia ninguém trabalhando no local”, esclarece Di Salvo.

Cláudio Di Salvo disse, ainda, que o prefeito Paulo Altomani também quer que tudo seja devidamente esclarecido para depois efetuar o pagamento dessas notas. “Se as notas foram emitidas nos final de dezembro, quando as escolas já estavam fechadas, onde essas carnes foram entregues? Questiona o vice-prefeito e secretário de Agricultura e Abastecimento, deixando claro que o pagamento somente será autorizado se a carne aparecer.

“Se a empresa entregou o produto antes da aprovação da documentação para o aditamento contratual, ou seja, entregou o produto em novembro e só emitiu as notas no final de dezembro, também é ilegal e vamos tomar as providências cabíveis”, finaliza Cláudio Di Salvo.

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