quinta, 25 de abril de 2024
Brasil

Bolsa Família: crianças devem estar matriculadas para garantir benefício

Com a condicionante, governo consegue identificar as famílias que estão com dificuldade de acessar serviços como educação saúde

18 Jan 2017 - 16h02
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Manter os filhos na escola deve ser um dos compromissos assumidos pelos beneficiários do Bolsa Família. Este ano, aproximadamente, 1,3 milhão de crianças com 6 anos de idade devem ser matriculadas nas escolas por meio do programa.  

O Bolsa Família exige uma frequência escolar mínima de 85% da carga horária mensal para estudantes de 6 a 15 anos e de 75% para estudantes de 16 e 17 anos.

"O objetivo é fazer com que as crianças e jovens frequentem a escola e tenham acesso regular às aulas. Assim, elas terão um maior capital social e, quando crescerem, terão mais condições de superar a situação de pobreza de seus pais", explica o diretor de Condicionalidades do MDSA, Eduardo da Silva Pereira.

Os beneficiários receberam informações sobre a  necessidade de efetuar a matricula dos filhos e atualizar as informações no Cadastro Único por meio do extrato de pagamento do mês de janeiro. 

Dados atualizados

Se os filhos mudarem de escola, é preciso informar os novos dados no Cadastro Único. "Se não tivermos a informação de onde a criança está matriculada, não poderemos fazer o acompanhamento escolar dela. Isso pode levar a uma suspensão ou a um cancelamento do benefício", alerta Pereira.

Durante a matrícula, também é importante avisar à escola que o aluno é beneficiário do Bolsa Família. A informação permite à instituição saber que a frequência do aluno precisa ser registrada no Sistema Frequência do Ministério da Educação.

As famílias devem também manter em dia o calendário de vacinação das crianças menores de 7 anos, além de levá-las ao posto de saúde para que sejam pesadas, medidas e tenham o crescimento monitorado. Para as gestantes, é necessário fazer o pré-natal e ir às consultas médicas regularmente.

Por meio das condicionalidades, o governo federal consegue identificar as famílias que estão com dificuldade de acessar os serviços de educação e saúde. Nesses casos, elas passam a receber atenção prioritária da assistência social para que voltem a ter acesso a esses serviços regularmente.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário 

 

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