sábado, 20 de abril de 2024
Solidariedade

Sofrendo com Hipertrofia Mamaria, jovem ibateense busca ajuda

04 Dez 2018 - 13h10Por Redação
Sofrendo com Hipertrofia Mamaria, jovem ibateense busca ajuda - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

Sofrendo com Hipertrofia Mamaria que provoca o crescimento irregular das mamas, a jovem Larissa L.S. Macedo, de 19 anos, residente em Ibaté, enfrenta o preconceito e a resistência do SUS (Sistema Único de Saúde) do Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto para ajudar a jovem, que atinge não só a sua estética, mas a sua saúde, pois devido ao peso, afeta a sua coluna. A sua família, que é carente, busca ajuda para que ela passe por um procedimento cirúrgico e realizam uma campanha, uma vez que não possui recursos financeiros.

Larissa notou o problema em 2014, quando tinha 15 anos. Seus seios inchavam no período pré-menstrual, e depois não voltavam ao normal. Mês a mês, a situação se repetia. Ela perdeu roupas e começou a ficar constrangida, pois tinha que apelar para costureiras para conseguir sutiãs sob medida. A jovem fotografou as mudanças, e foi bem atendida pelos médicos de Ibaté, mas até hoje não conseguiu fazer a cirurgia, que é considerada de acordo com prescrições médicas, urgente. Larissa tem que passar por um procedimento denominado Mamoplastia Redutora.

Sua mãe, Elaine Macedo, buscou ajuda a diversos órgãos, profissionais e autoridades, mas até o momento não conseguiu auxílio para poder trazer autoestima e dignidade para a filha.

“Eu não queria chegar a esse ponto. Queria apenas que o prefeito (José Parella) que tem muita força política, entrasse em contato com o HC para fazer o quanto antes a cirurgia na minha filha. Hoje ela está a base de Tramadol e Morfina, pois não aguenta mais o peso das mamas e o constrangimento em sair na rua”, disse Elaine.

Segundo a mãe, um encaminhamento médico mostra que o peso das mamas influencia diretamente na coluna da jovem. Dizeres do documento dão conta que “a paciente apresenta cérvico dorsalgia de repetição com involução insatisfatória devido hiperplasia mamária. Necessita urgentemente de mamoplastia mamária”.

Ao São Carlos Agora, Larissa e sua mãe afirmaram que têm esperanças que o poder público de Ibaté olhe com carinho a sua situação, que já foi comprovada por laudos médicos que não é estética e sim luta pela sua saúde, com apenas 19 anos. “Quero apenas ter uma vida normal como suas amigas”, disse.

Quem puder ajudar entrar em contato com Elaine, pelo fone (WhatsApp) 16 99408-4793.

O QUE É HIPERTROFIA MAMÁRIA

Nas mulheres, a hipertrofia mamária pode ser classificada em quatro graus de acordo com o tamanho e peso excessivo das mamas. Nos estágios mais avançados, recebe o nome específico de gigantomastia. Entre as causas da deformidade, que ainda não foram rigorosamente estabelecidas, estão obesidade, distúrbios glandulares, diabete, gravidez, menopausa e hereditariedade.

 Além do comprometimento estético e dos danos psicológicos que ocasionam, mamas muito volumosas são responsáveis por problemas físicos, como desvios na coluna, má postura, dificuldade de movimentação, defeitos que serão irreversíveis se a correção for realizada tardiamente.

O QUE É GIGANTOMASTIA?

A mulher procura reduzir o tamanho mamário por razões de ordem física, estética e psicológica. Mama penduladas, de grande volume são um contributo importante para a sintomas diversos, do foro osteoarticular, cutâneo e neurológico: cervicalgias e dorsalgias (dor na coluna), intertrigo da região submamária (pele avermelhada), prega do sutiã muito vincada e uma incidência aumentada de síndrome do canal cárpico. A limitação na prática de exercício físico, constrangimento social e dificuldade na escolha de indumentárias são outros aspetos de relevo, descritos por estas doentes.

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