terça, 23 de abril de 2024
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Ossada encontrada em córrego de Araraquara pode ser professora que desapareceu durante enchente

02 Abr 2014 - 08h59
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Uma ossada humana encontrada na tarde de terça-feira (1), na região do tratamento de esgoto da empresa Cutrale, localizado entre as rodovias SP 310 - rodovia Washington Luís e SP 255 - Comandante João Ribeiro de Barro em Araraquara pode levar a polícia a concluir o trágico acidente e o desaparecimento da professora aposentada Terezinha Mansur, 79, que foi arrastada pelas águas durante um temporal no mês de fevereiro de 2012, quando estava no interior de uma Van que boiava nas imediações do terminal rodoviário de Araraquara.

OSSADA

Policiais militares foram chamados, pois funcionários diziam ter localizado uma ossada humana. Após constatar o fato a Polícia Civil foi comunicada e acompanhada de peritos do Instituto de Criminalística (IC), seguiu para o local e após análises apurou-se que a ossada poderia ser do sexo feminino e analisando os desaparecimentos no município apurou-se que há uma grande possibilidade da ossada ser do corpo da professora aposentada. Após ser resgatada a ossada foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) de Araraquara, onde legistas devem colher material para um exame de DNA para saber se realmente o corpo seria ou não da professora.

ACIDENTE

A professora aposentada Terezinha Mansur, 79, perdeu a vida no final da tarde do dia 11 de fevereiro de 2012 quando o nível da água do córrego D´Ouro, que passa pela via Expressa, em frente ao terminal rodoviário, transbordou e inúmeros veículos foram arrastados pelas águas. Um deles foi a Van, com placas de Américo Brasiliense, que devido ao volume da água veio a tombar e foi arrastada até um poste da CPFL, com vários ocupantes. Os passageiros entraram em pânico e o motorista da Van, José Flavio Longo, 55, abriu a porta para tentar salvar os ocupantes e nesta manobra, a professora, que residia em Araraquara, foi levada pela água e desapareceu no córrego. Além de José Flávio, duas mulheres e três homens e até uma criança foram resgatados por populares e homens do Corpo de Bombeiros. Todos ainda muito traumatizados tiveram que ser encaminhados por ambulâncias para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Xavier e a partir de então por cerca de 45 dias o Corpo de Bombeiros realizou buscas ao corpo de Terezinha que foi dada como desaparecida e as buscas foram suspensas.

 

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