
O advogado de defesa de Thales, Ovídio Rocha Barros Sandoval, diz que ele ficou satisfeito com a decisão desta terça do STF. “Ele ficou muito feliz porque, na verdade, a nossa pretensão era fazer com que os direitos constitucionais fossem restabelecidos”, disse. Ele acredita que não caberia do CNMP rever a decisão de vitaliciedade.Como foi o crime- Thales Schoedl é acusado de ter matado a tiros o estudante e jogador de basquete Diego Mendes Modanez, de 20 anos, na noite do dia 30 de dezembro de 2004, em Bertioga, a 103 km de São Paulo. Felipe Siqueira Cunha de Souza, de 20 anos, também foi ferido na mesma noite. Thales alegou que, ao atirar, agiu em legítima defesa.
A mãe de Diego, a comerciante Sônia Mendes Modanez, de 50 anos, disse ao portalG1nesta terça-feira (7) estar decepcionada. “Queria somente a justiça, mais nada. Mas está difícil, é uma vergonha”, desabafou. “Mas, enquanto eu respirar, não vou entregar isso assim. Ele vai ter que prestar contas disso.”
Para a comerciante, cada decisão judicial faz o caso e as lembranças da morte do filho voltarem. “Parece que eu não enterrei meu filho ainda. Cada vez que isso volta à tona, parece que estou no velório de novo e que nunca vai acabar”, afirmou.Fonte:G1
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