sexta, 19 de abril de 2024
Polícia

Polícia segue duas linhas de investigações para descobrir paradeiro de feto da jovem Maiara

15 Fev 2014 - 10h23

A morte da doméstica Maiara Cristina de Oliveira, 25, ainda deverá render várias investigações policiais. O caso que tem dois homens acusados de serem os autores do bárbaro crime ocorrido no final da manhã do dia 3 de janeiro de 2013, agora começa ser apurado pela Delegacia Seccional de Limeira e pela própria Corregedoria da Polícia Civil, que abriram novas investigações com a finalidade de apontar para onde foi levado o feto de 7 meses que era gerado por Maiara e quem seriam os responsáveis pelo novo crime.

Ao longo das investigações a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) em segredo de Justiça ouviu funcionários públicos municipais de São Carlos, pessoas do sub-distritos de Santa Eudóxia e também pessoas das cidades de Leme e Limeira. No decorrer das investigações um coveiro da cidade de Leme que participou da exumação do corpo de Maiara disse que não havia encontrado feto no corpo da são-carlense, que teria ficado guardado por alguns dias na câmara fria do Instituto Médico Legal (IML) de Limeira aguardando reconhecimento da família. O fato foi confirmado por peritos e legistas no cemitério São João Batista, também em Leme. O promotor público Daniel Cotoni, concedeu entrevista e disse á reportagem que seria necessário aguardar o final do processo para entender como teria ocorrido o desaparecido o feto do corpo da doméstica. 

A morte de Maiara que teria sido planejada ainda em São Carlos teve desdobramento na cidade de Limeira, onde já assassinada ela ainda teve seu filho de 7 meses de gestação subtraído de seu ventre possivelmente no interior do Instituto Médico Legal (IML), para onde o corpo foi encaminhado. Um médico legista e uma auxiliar de necropsia estariam sendo investigados pelo envolvimento no crime. 

Duas investigações estão sendo realizadas com todo rigor pela corregedoria da Polícia Civil através do DEINTER 9 (Piracicaba) que instaurou um “Procedimento Administrativo” (PA), que apura a participação de um médico legista e sua auxiliar de necropsia no desaparecimento do feto. Se comprovada esta investigação ambos podem ser demitidos e poderão responder criminalmente. O inquérito policial apontou que o ex-funcionário público municipal comissionado José Enrique Vendrasco, 53, o “Riquinho”, teria sido o homem que levou Maiara para cidade de Leme e teria a assassinado com três tiros pelas costas, em uma estrada de terra da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Leme e o ex-presidiário Vander Fabiano da Silveira, 30, foi quem teria dado-lhe a arma para execução do bárbaro crime. 

Onde estaria criança? Esta é uma pergunta que até a Polícia Civil, o Ministério Público e outras autoridades tentam finalizar, pois um dia antes de sua viagem Maiara, passou por atendimento médico pela Maternidade Dona Francisca Cintra Silva e uma médica constatou que a criança que seria um menino estria bem. Laudos requisitados pela Polícia Civil e expedidos inclusive pela Comissão Técnica de Laudos Indiretos Especiais do Instituto Médico Legal da Capital Paulista, apontaram que teria ocorrido inúmeras irregularidades no interior do IML de Limeira. 

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