sexta, 19 de abril de 2024
Polícia

?não é culpa do motorista?. Mulher se mata na Washington Luiz e deixa bilhete isentando motorista pelo ato.

20 Ago 2007 - 08h58Por Redação São Carlos Agora
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Uma mulher aparentando 40 anos se suicidou na noite de ontem na rodovia Washington Luiz. Ela invadiu a pista e se jogou contra um caminhão que passava pelo trecho naquele momento. Premeditando a morte a vítima deixou um bilhete deixando claro que o motorista não teria culpa pelo atropelamento. A equipe doSão Carlos Agoraesteve no local e apurou que por volta das 18h05 de domingo, Bombeiros e SAMU foram acionados por usuários da rodovia que informaram que uma mulher acabará de ser atropelada por um caminhão próximo ao trevo do Jardim Maracanã, na pista sul, sentido São Carlos – Capital. Segundo informações de testemunhas o caminhoneiro desesperado sinalizava com a camisa para os outros veículos desviarem do corpo da mulher que estava no meio da pista de rolamento. Após acionado o socorro, rapidamente várias viaturas do SAMU e Corpo de Bombeiros foram para o local, porém nada mais podiam fazer, pois a mulher já estava morta, cabendo a eles apenas a retirada do corpo da rodovia.
O caminhoneiro João Fábio Guimarães, 32, declarou aos policiais que havia saído da cidade de Jaci – SP em seu caminhão Mercedez Benz 1113, azul, placas BWN 3022 (Mirassol-SP) carregado de moveis que seriam entregues na cidade de São Paulo, declarou ainda que em outro caminhão seguia seu amigo transportando o mesmo tipo de carga. Guimarães disse que ao se aproximar do pontilhão do trevo sul viu uma mulher morena no acostamento que correu para o meio da pista e se abaixando se atirou contra o seu caminhão. Guimarães declarou ainda que tentou a todo custo desviar da mulher, porém não foi possível evitar a tragédia. O motorista parou seu caminhão no acostamento e foi em direção da vítima e verificou que ela ainda respirava e numa atitude desesperada gritava para os motoristas avisarem o Resgate dos Bombeiros. A mulher que aparentava não ter mais que 40 anos vestia camiseta vermelha, sandália bege e calça de lycra preta não carregava nenhum tipo de documento.
Bilhete– Assim que os trabalhos de perícia terminaram o delegado José Fernando Garcia determinou que o corpo da mulher fosse levado para o IML (Instituo Médico Legal) para passar pela necropsia e para apurar as lesões. No momento em que um agente funerário iria recolher o corpo um papel caiu no chão. Ao verificar o que seria o agente percebeu que se tratava de um bilhete em que a mulher inocentava o caminhoneiro pela sua morte. De uma lado do bilhete a suicida escreveu “Neuza M. dos Santos”, indicando que aquele seria seu nome e do outro lado do papel a frase “não é culpado o motorista”. O bilhete foi recolhido por policiais da Polícia Cientifica. O caso foi registrado no plantão policial. Até o final da noite a Polícia não havia localizado nenhum parente da vítima que provavelmente seria moradora da zona da sul da cidade.

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