Crédito: Arquivo/SCAO São Carlos Futebol Clube está mais uma vez, em 2019, na disputa do Campeonato Paulista da Série A3. A Águia vai buscar voltar à Série A2, algo que não acontece desde 2012, quando a equipe foi rebaixada à terceira divisão do estadual. Nas duas últimas temporadas, o São Carlos fez campanhas razoáveis, mas não chegou a brigar diretamente pelo acesso.
Em 2019, a Águia terá duras batalhas pela frente. Dezesseis equipes estão na disputa da Série A3, e só duas vão conquistar a classificação para a segunda divisão mais importante do futebol paulista em 2020. Para sonhar com o acesso, a equipe são-carlense pode aprender com os erros e acertos do passado.
Por isso, hoje, vamos relembrar as duas últimas campanhas do São Carlos FC no Paulista da Série A3.
2017: faltou um pontinho
Em 2017, o São Carlos brigou até a última rodada para se classificar entre os oito melhores da primeira fase e continuar brigando pelo acesso no mata-mata. No último jogo da fase de classificação, a Águia brigava pela última vaga na segunda fase e precisava vencer o São José dos Campos, em casa. O adversário brigava contra o rebaixamento.
No outro resultado que interessava ao São Carlos, Portuguesa Santista e Matonense empataram. No entanto, a Águia acabou não fazendo sua parte. O empate em 1x1 fez com que, por um ponto (29 a 28), a equipe terminasse a primeira fase na nona colocação, dando adeus ao estadual.
“Eles fizeram 1x0 no comecinho e nós empatamos no primeiro tempo ainda. Tivemos o jogo todo para buscar o gol da classificação, mas por um desses caprichos do futebol a bola não entrou”, relembra Rodolfo Testoni, lateral esquerdo, que estava em campo pelo São Carlos na oportunidade.
2018: eliminado pelo vice-campeão
Já no ano passado, o São Carlos foi mais longe na Série A3. Brigando rodada a rodada pela classificação, a Águia chegou ao último jogo da primeira fase vivo, brigando pelas últimas duas vagas nas quartas de final com São Bernardo e Velo Clube, justamente o adversário do jogo derradeiro.
Um empate poderia eliminar a Águia caso o São Bernardo vencesse seu jogo contra o Rio Preto. No entanto, a derrota da equipe do ABC e o empate em 0x0 entre Velo e São Carlos levaram as duas equipes às quartas de final.
Classificado na oitava posição, o São Carlos encarou a Portuguesa Santista, líder da primeira fase, nas quartas. No primeiro jogo, empate em 2x2 no Luisão. “Ficamos na frente do placar duas vezes, mas a bola acaba punindo às vezes. Sofremos o empate nos acréscimos e isso complicou nossa tarefa para o jogo da volta”, relembra Testoni, que também defendeu a Águia em 2018.
Na partida de volta, o São Carlos chegou a dificultar a vida da Briosa. No entanto, a Portuguesa fez valer o mando de campo e venceu por 2x1, classificando-se às semifinais e, mais tarde, conquistando o acesso à Série A2 com o vice-campeonato.
Ao São Carlos, restou se preparar para o Paulistão 2019, novamente na Série A3. A temporada começou animadora para a Águia, que, na Copa São Paulo de Futebol Júnior, venceu os dois primeiros jogos, mas acabou eliminada após perder para o América-MG na última rodada da primeira fase.
Resta à torcida são-carlense torcer para a equipe profissional fazer uma boa campanha na A3, levando a equipe à Série A2 sete anos depois.
Séries A2 e A3 não contam com bola "ecológica" em 2019
Uma das inovações da Federação Paulista de Futebol para a temporada 2019 está na utilização da bola Penalty S11 Ecoknit, uma bola "ecológica", desenvolvida com fios de poliéster reciclados de garrafas PET. Cada bola, segundo a FPF, utiliza quatro garrafas pet e meia. A Ecoknit já pode ser encontrada em sites que vendem bolas de futebol na internet.
No entanto, o novo modelo só está sendo utilizado na Série A1, a elite do futebol paulista. Devido ao custo de fabricação, apenas 12.000 unidades serão confeccionadas neste primeiro momento. Nas Séries A2 e A3, a bola utilizada será também a S11, da Penalty. Porém, sem a tecnologia ecológica, o modelo não é feito com garrafas PET recicladas e não se chama "Ecoknit".
