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Judô

Atleta são-carlense dá exemplo nos Jogos Regionais

20 Jul 2018 - 06h55Por Redação
Atleta são-carlense dá exemplo nos Jogos Regionais - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

Sabe aquela expressão “dar o sangue” por isso ou por aquilo? Muitas vezes ela surge sem que tenha sido prevista e, muito menos, planejada. Foi o que aconteceu com o atleta Rubens Martins Júnior, de 33 anos, da equipe de Judô de São Carlos, no Ginásio do Sesi, durante o começo das competições da modalidade que fizeram parte dos 62º Jogos Regionais.

Era quinta-feira, 9 da manhã, início da prova dele contra o judoca da cidade de Jaú. No calor dos movimentos, aos trinta segundos de luta, após uma queda acidental fora do tatame, Rubens bateu a cabeça no chão e um corte de 4 centímetros foi o suficiente para fazer com que ele precisasse abandonar a disputa e entrar na ambulância com destino ao hospital. Os oito pontos não permitiram que ele retornasse e ajudasse São Carlos, que terminou o torneio em segundo lugar por equipe, e em quarto na classificação geral.

“Foi uma pena, uma fatalidade a que estamos sujeitos. E é frustrante na medida em que há um longo trabalho para perder peso, treinar com afinco e, de repente, exato meio minuto dá um golpe duro em um esforço de dias, meses, um ano inteiro”, lamentou Rubens, que pratica judô desde os oito anos de idade e, hoje, está na categoria de 73 a 81 kg. “Faz parte, agora é focar nos treinamentos para futuras participações e esperar que nada atrapalhe”.

O técnico da equipe de Judô de São Carlos, Sebastião Alexandre da Cunha, o Sebá, por razões óbvias também lamenta. “Se o Rubens tivesse lutado ele poderia - e, provavelmente, conseguiria- conquistar uma medalha de ouro. Isso provocaria um cenário diferente na classificação individual e por equipe. Mas acidentes acontecem, também fazem parte do conjunto de aprendizagem a que estamos permanentemente suscetíveis. Independente dos resultados temos a convicção de que Rubens é, de fato, um campeão. O pódio é apenas uma visibilidade pública. No íntimo dele e de cada um de nós, uma medalha de ouro pesa em nosso peito”.

O que aconteceu com Rubens Martins é da rotina e pode afetar qualquer atleta, seja na modalidade que for. Ele próprio já quebrou braço e dedo sem querer. Tomara que, querendo, ele quebre também mais recordes. No tatame, serão ótimos. Na vida, insuperáveis!

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