sexta, 29 de março de 2024
Artigo Netto Donato

É Possível Melhorar?

07 Mar 2019 - 08h16Por (*) Netto Donato
É Possível Melhorar? -

Não!

Esta é a resposta imediata da maioria das pessoas quando falamos em serviços públicos. Aqui menciono “serviços públicos” em sentido amplo, ou seja, atendimento de saúde, educação, segurança, trânsito, limpeza pública, etc.

Contudo, por mais que a sociedade em geral esteja desacreditada é possível ter uma melhora.

Entretanto, essa mudança para melhor não acontece de repente. Para que a mudança aconteça precisamos ser verdadeiros e verificar onde estão os nossos erros.

Dentro da política temos dois tipos de pessoas: Um tipo é a que trabalha para o bem comum da população (certo) e o segundo é o individuo que está na vida pública para a satisfação de interesses e ambições próprios (errado).

Então, em primeiro lugar precisamos verificar bem e conhecer a vida do homem público. Não digo apenas ter conhecimento da ideologia, mas sim o comportamento desta pessoa no decorrer de sua vida.

Outro aspecto importante é que teremos um governo melhor se os servidores públicos forem incentivados a se capacitar e também que eles tenham condições de trabalho para realizar um serviço de qualidade.

Hoje temos governantes desacreditados pela nação. Por isso, vemos tantas ações em que pessoas comuns chegam a desrespeitar as autoridades eleitas pelo voto popular. Pois a população não enxerga no Governo um instrumento para resolver os problemas do dia a dia.

Assim, é essencial recuperar o respeito pelas instituições. Apenas desta maneira iremos consolidar ainda mais nossa democracia.

Sabemos que atualmente os exemplos de muitos políticos famosos são deploráveis, mas precisamos separar as laranjas podres. Mesmo que elas sejam muitas.

Não é fácil remar contra a maré. Para isso, precisamos ter coragem, disposição e convicção de que coseguiremos mudar. E mudar para melhor.

(*) O autor é advogado, especialista em Direito Público e mestre em Gestão e Políticas Públicas, na Fundação Getúlio Vargas - FGV/SP.

O exposto artigo não reflete, necessariamente, o pensamento do São Carlos Agora.

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