sexta, 19 de abril de 2024
Crise financeira

Toalhas São Carlos confirma a demissão de 75 trabalhadores

Desaquecimento do mercado e queda das vendas no segundo semestre de 2017 foi o motivo do desligamento dos funcionários.

20 Abr 2018 - 12h54Por Marcos Escrivani
Com menos funcionários, Toalhas São Carlos segue o processo de produção têxtil - Crédito: Marcos EscrivaniCom menos funcionários, Toalhas São Carlos segue o processo de produção têxtil - Crédito: Marcos Escrivani

A crise financeira que assola a economia brasileira nos últimos anos atingiu diversos segmentos no mercado e refletiu diretamente na produção das indústrias. A Toalhas São Carlos, fundada há 72 anos, alegando queda nas quedas no segundo semestre demitiu nos dias 16 e 17 deste mês, 75 funcionários das áreas de produção e administrativa.

As informações foram passadas na manhã desta sexta-feira, 20, pela gerente de Recursos Humanos Carla Gomes da Cruz e pelo gerente de vendas, Cristian Betinelli. Boatos davam conta que aproximadamente 120 trabalhadores teriam sido afastados.

Segundo Carla, no auge, em 2005, a Toalhas São Carlos chegou a ter um quadro de 800 trabalhadores e funcionava 24 horas por dia em quatro turnos para atender a demanda. Hoje, possui 155 funcionários que trabalham em um turno.

“Fomos obrigados a tomar a decisão drástica devido a um processo de readequação no quadro de funcionários”, disse Cristian.

De acordo com Carla Cruz, em 2018 não haverá mais demissões, independentemente da situação econômica que o país possa vir a atravessar.

“Na verdade esperamos um reaquecimento e que possam ocorrer as recontratações dos mesmos funcionários”, salientou a gerente de Recursos Humanos. “Todas as homologações foram feitas no sindicato da categoria e esperamos poder contar no futuro com os nossos colaboradores”, comentou.

DOLOROSO

Segundo Carla Cruz o momento de revelar as demissões foi um processo “doloroso, de tristeza”. “A Toalhas São Carlos tem bons funcionários. Todos, sem exceção. E ter que dispensar é um momento muito ruim. Quando fomos obrigados a fazer as dispensas, priorizamos os pais de família para que continuassem em nosso quadro de trabalhadores”, finalizou Carla Cruz.

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