quinta, 28 de março de 2024
Anjos de plantão

Supera “abraça” Alessandra Silva e oferece tratamento gratuito para mulher que tem obesidade mórbida

Em apenas 7 dias de tratamento, dona de casa eliminou 9 quilos; meta das profissionais é fazer com que perca 125 e dispense cirurgia bariátrica

22 Out 2018 - 11h27Por Marcos Escrivani
Supera “abraça” Alessandra Silva e oferece tratamento gratuito para mulher que tem obesidade mórbida - Crédito: Marcos Escrivani Crédito: Marcos Escrivani

A dona de casa Alessandra Macedo da Silva, 46 anos, nasceu de novo. Com 1m50 de altura e 172,9 quilos, é portadora de obesidade mórbida e no mês de setembro procurou o São Carlos Agora para pedir auxílio, pois sua rotina era cama/sofá/igreja/casa. Ela reside no Residencial Eduardo Abdelnur.

Com falta de ar, problemas de circulação nas pernas e depressão, não conseguia sequer caminhar. Pedia para que uma clínica ajudasse em um tratamento, pois não vivia. Apenas “vegetava”.

Bastou a reportagem ir ao ar para que profissionais qualificadas da ONG Supera abraçar a causa e oferecer tratamento e alimentação gratuita para a dona de casa.

Após uma semana de tratamento e alimentação adequada, eliminou 9 quilos e hoje pesa 163 quilos. Neste período passou por sessões com psicóloga, com nutricionista e fisioterapeuta. São quatro sessões semanais na sede da entidade, na Vila Prado e marmitas diárias elaboradas por nutricionistas, com frutas, legumes e hortaliças. Além de muita água.

“Ela é de origem humilde e não possui condições financeiras. Então estamos fornecendo tudo gratuitamente”, disse a gerontóloga Lilian Cunha Mendes, presidente da Supera. Cristiane Árabe (fisioterapeuta), Eysi Munhoz (psícologa) e Daiane Souza (nutricionista) são as responsáveis pelo tratamento de Alessandra.

ANJOS DE PLANTÃO

Segundo a nutricionista Daiana Souza a meta é fazer com que Alessandra elimine 125 quilos e com 47 quilos (peso ideal) passe por uma cirurgia, mas plástica, para eliminação de pele.

“Nós nos comovemos com as condições de saúde dela. Procurou um veículo de comunicação para pedir ajuda e nós, por atuarmos nesta área de saúde, nos sentimos na obrigação de auxiliá-la”, disse Lilian.

De acordo com a gerontóloga, Alessandra consegue caminhar em sua casa, anda sozinha e passou a viver com mais felicidade. “Ficamos muito felizes em ver que ela está reagindo bem e a meta é que melhore ainda mais nas próximas semanas”, observou.

Indagada pela reportagem, Alessandra, sempre sorridente não economizou elogios às médicas. “Elas são quatro anjos que surgiram em minha vida. Me sinto muito melhor. Melhorei muito. Tanto física, como psicológica. Estou alimentando melhor e recebo tudo de graça. Eu nasci de novo e minha autoestima melhorou 100%”, disse a alegre dona de casa.

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