quinta, 28 de março de 2024
Esgoto

Obras do segundo módulo da ETE Monjolinho começam na próxima semana

07 Dez 2018 - 07h00Por Redação
Obras do segundo módulo da ETE Monjolinho começam na próxima semana - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

O diretor presidente do Serviço Autônomo de Água Esgoto de São Carlo (SAAE), Benedito Marchezin, assinou nesta quinta-feira, dia 6 de dezembro, a ordem de serviço para que a empresa Bandeirantes, vencedora do processo licitatório, inicie na próxima semana a construção do segundo módulo do tratamento preliminar e atualização dos sistemas Wasp e de flotação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do córrego Monjolinho.

Os recursos para a obra são provenientes do Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), no valor de R$ 28.810.342,88, maior investimento a fundo perdido já conquistado pelo município de São Carlos e assinado em 2014, porém os recursos não tinham sido liberados.

“Neste primeiro momento foram empenhados R$ 2,5 milhões. O convênio garante todo o dinheiro para a execução do projeto, porém será liberado na medida em que a obra for evoluindo, por medição. Quem fiscalizará a obra é a Caixa Econômica Federal”, explica Benedito Marchezin.

Atualmente, a ETE trata 630 litros de água por segundo, que corresponde 98% do todo esgoto da cidade. A ampliação de mais um módulo, possibilitará um aumento de 50% na capacidade do tratamento esgoto despejado, tornando a cidade capaz de atender uma população projetada de até 350 mil habitantes, prevista para o município em 2035. A expectativa é que a obra de ampliação da ETE seja construída num prazo de dois anos.

O WASP, sistema desenvolvido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (USEPA), amplamente utilizado na modelagem de águas superficiais, possibilitando a análise de rios, lagos, reservatórios, estuários e áreas costeiras, também será atualizado, assim como o sistema de flotação, processo físico de separação de misturas heterogêneas. Essa técnica consiste em adicionar bolhas de ar ao meio para que as partículas em suspensão no líquido aglutinem-se a essas bolhas. A espuma formada pode então ser removida, arrastando consigo as partículas de impurezas.

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