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Hospital-Escola: 1º módulo já atendeu 92 pacientes

13 Nov 2007 - 00h23Por Redação São Carlos Agora

O 1º módulo do Hospital-Escola Municipal “Prof. Dr.Horácio Carlos Panepucci” completou ontem (12) uma semana de atendimento à população de São Carlos. Desde a entrada em operação na manhã do dia 5 de novembro já passaram pelo hospital 92 pacientes entre atendimentos de urgência e emergência, internação, encaminhamento para a atenção básica, especialidades ou remoção para a Santa Casa. Entre os diagnósticos dos pacientes atendidos pelo Hospital-Escola estiveram casos de virose, diarréia aguda e desidratação, crise convulsiva, intoxicação digitálica, reação alérgica, sutura em face, escoriações e ferimento contuso, lombalgia, mal súbito, dor torácica, corpo estranho no ombro, hipertensão arterial, entre outros.
O Hospital-Escola funciona 24 horas por dia atendendo casos de urgência e emergência encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), regulador do Sistema Municipal de Saúde e responsável pela melhor decisão no encaminhamento dos pacientes para as Unidades de Pronto-Atendimento – UPAs, Hospital-Escola ou Santa Casa.

Estrutura de atendimento – O hospital, que tem 64 profissionais de saúde e três médicos em cada plantão, não marca consulta e não tem consultório médico, e sim sala de acolhimento e avaliação de risco. Nesta primeira fase de atendimento o hospital oferece 18 leitos entre atendimento emergencial, enfermarias masculina e feminina e diagnóstico por imagem, como raios x e tomografia computadorizada.
Como o hospital em seu 1º módulo ainda não contempla um centro cirúrgico, em situações de emergência (risco eminente de morte que demande cirurgia) o paciente será encaminhado para a Santa Casa, que vai trabalhar em parceria com o hospital.

Internação domiciliar – O hospital começa a operar também nesta etapa outros 15 leitos de internação domiciliar, que poderão ser montados na residência do paciente para cuidado de uma equipe de internação domiciliar multiprofissional (médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem, nutricionista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social, psicólogo) quando solicitado pela equipe de referência do hospital ou pela Santa Casa. A equipe sempre faz a avaliação de cada caso antes de recomendar a internação.
Gilson Caleman, diretor técnico do hospital, explica que “uma urgência menor vai para a UPA, a média complexidade de urgência clínica vem para o hospital e em caso de grande urgência, como um politrauma, por exemplo, o paciente vai para o centro cirúrgico da Santa Casa, porque o SAMU como órgão regulador já sabe como fazer a triagem do atendimento”.
O secretário municipal de Saúde ressalta, entretanto, que mesmo se o paciente for até o hospital e não necessitar de um atendimento de urgência e emergência também será atendido: “Nós faremos o acolhimento e garantiremos o atendimento na unidade de saúde mais próxima de sua residência”.
Pereira destaca que o enfoque principal da Secretaria Municipal de Saúde é “promover saúde e prevenir doenças porque está sendo construída na cidade uma rede integrada de serviços de saúde com comunicação ágil e a responsabilidade de realizar o melhor cuidado e atendimento à saúde da população”.

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